"O número de feridos na cidade de Gumuruk é de 56 mortos, enquanto 17 feridos estão atualmente na cidade de Gumuruk" a receber tratamento, disse o ministro da Informação de Pibor, Abraham Kelang Jiji, à Eye Radio, uma estação local independente.
No ataque, que começou no sábado e se intensificou na manhã de segunda-feira, "os jovens Pibor combateram os atacantes", que são de Jonglei, disse Kelang à The Radio Community do Sudão do Sul, acrescentando que os combates continuavam.
O conflito envolve as comunidades Nuer, o segundo maior grupo étnico do Sudão do Sul, e Murle, e não tem motivo conhecido.
A Missão das Nações Unidas no Sudão do Sul (UNMISS) advertiu na quarta-feira que estava "profundamente preocupada" com as notícias sobre a mobilização de jovens Nuer armados na área da Grande Jonglei.
"Estas mobilizações podem desencadear ataques violentos que afetam gravemente a população civil", afirmou numa declaração.
Acrescentou que "qualquer escalada do conflito minará os recentes ganhos de paz alcançados através de uma aproximação entre a liderança do estado de Jonglei e a Área Administrativa do Grande Pibor (GPAA)".
A ONU nesse dia "apelou aos líderes das comunidades Nuer e Murle para exercerem uma influência positiva e construtiva sobre os seus grupos juvenis, encorajando-os a abraçar o diálogo e a absterem-se de utilizar a violência como meio para resolver as queixas".
Até agora, nem o governo do Sudão do Sul, nem a missão da ONU reagiram a esta informação, que apenas foi noticiada nos meios de comunicação locais.
O Sudão do Sul, que ganhou a sua independência do Sudão em 2011, tem estado envolvido em lutas sangrentas e confrontos tribais sobre gado e terra.
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