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Pedófilo criava pornografia infantil através de inteligência artificial

Arquivos, que mostravam abusos a bebés, "causaram grande choque aos investigadores pela extrema dureza". Homem usava imagens reais para criar material de abuso sexual.

Pedófilo criava pornografia infantil através de inteligência artificial
Notícias ao Minuto

11:19 - 21/12/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Espanha

O Corpo Nacional de Polícia de Espanha anunciou, esta quarta-feira, que deteve, em Valladolid, um pedófilo que recorria a Inteligência Artificial para criar material de abuso sexual infantil. 

Em comunicado, a polícia revela que a investigação teve início quando os agentes, graças ao patrulhamento que realizavam no âmbito do combate à pornografia infantil na Internet - "localizaram geograficamente na província de Valladolid uma conexão a partir da qual estava a ser compartilhado material de abuso sexual infantil com usuários noutras partes do mundo".

Após três meses de investigação, o suspeito foi identificado e localizado e, no final de novembro, as autoridades levaram a cabo uma busca domiciliária, verificando que o homem havia armazenado em diversos aparelhos "uma grande quantidade de arquivos com conteúdo de pornografia infantil", que não foi possível quantificar "devido às numerosas unidades de armazenamento encontradas e à sua complexa distribuição".

"A investigação permitiu provar que o detido utilizava diferentes programas de download e acesso à rede Tor desde pelo menos 2011 para obter ficheiros de pornografia infantil. Além disso, os agentes descobriram que muitos dos arquivos refletiam abuso de bebés e agressões sexuais a crianças pequenas", lê-se.

Além disso, "os agentes encontraram pela primeira vez material de abuso sexual infantil criado por meio do uso de Inteligência Artificial". Os arquivos, "que causaram grande choque aos investigadores pela extrema dureza, representavam imagens reais de meninas muito jovens a ser violadas e a usar órgãos desproporcionais e brinquedos sexuais".

Para isto, o homem, com elevados conhecimentos de informática, "utilizou uma ferramenta computacional de licença gratuita que possui um banco de dados de milhões de imagens a partir das quais, após adicionar uma descrição de texto, novas imagens são geradas". Nesse sentido, o autor dos factos "produziu pornografia infantil a partir de imagens reais sintetizadas de menores e conforme preferências que ele mesmo inseriu por meio de texto".

Durante as buscas, os agentes apreenderam dois computadores e três discos rígidos.

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