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Dois mortos em Kherson após ataques russos. Cidade está sem eletricidade

Os repetidos ataques russos às infraestruturas têm deixado milhões de ucranianos sem energia, aquecimento ou água em várias regiões do país.

Dois mortos em Kherson após ataques russos. Cidade está sem eletricidade
Notícias ao Minuto

12:42 - 15/12/22 por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo Guerra na Ucrânia

Um bombardeamento russo fez duas vítimas mortais, esta quinta-feira, no centro da cidade de Kherson, na Ucrânia. 

“O inimigo atingiu o centro da cidade novamente. A 100 metros do edifício [da administração regional], que foi atacado ontem. Há informação de duas pessoas mortas", avançou o vice-chefe do gabinete da presidência da Ucrânia, Kyrylo Tymoshenko, numa publicação na rede social Telegram.

Entretanto, o governador de Kherson, Yaroslav Yanushevich, anunciou que o intenso bombardeamento fez com que a cidade ficasse sem eletricidade.

“Kherson está completamente sem energia devido ao bombardeamento inimigo", afirmou, referindo que os mísseis atingiram “uma instalação de infraestrutura crítica no distrito de Ship".

De acordo com Yanushevich, estão equipas especializadas no terreno para começar rapidamente a “restaurar as redes elétricas".

Os repetidos ataques russos às infraestruturas têm deixado milhões de ucranianos sem energia, aquecimento ou água em todo o país. 

Milhares de pessoas morreram e dezenas de cidades e vilas em toda a Ucrânia foram reduzidas a escombros durante os mais de nove meses de ataques russos.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 14 milhões de pessoas - 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 7,8 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa - justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.755 civis mortos e 10.607 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.

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