A decisão de Bolsonaro de mudar a chefia da Cultura 25 dias antes do fim do mandato, que no seu gabinete tem o 'status' de Secretaria Especial e não de ministério, é motivada pela saída do titular anterior, Hélio Ferraz, que trabalhará no governo regional do estado de São Paulo.
Porciúncula, considerado um provocador de extrema-direita no Brasil, é o sétimo secretário da Cultura no Governo Bolsonaro.
O novo secretário da Cultura havia sido secretário adjunto na gestão do ex-secretário e deputado eleito Mário Frias. Aproveitou o cargo para apoiar projetos armamentistas de Bolsonaro que fez da liberalização do uso de armas uma das suas principais promessas de campanha, bem como para desmantelar algumas das principais políticas públicas voltadas ao setor cultural.
Porciúncula costuma usar as redes sociais e publicar imagens posando com armas de grande calibre ao lado de outros apoiantes de Bolsonaro e até mesmo com alguns dos seus filhos.
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