Reação de Pequim a protestos é "sinal de fraqueza"

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, defendeu hoje que a repressão pela China das manifestações contra as restrições de combate à pandemia de covid-19 é um "sinal de fraqueza" dos dirigentes comunistas.

Antony Blinken, eua, secretário de estado

© Getty Images

Lusa
30/11/2022 21:28 ‧ 30/11/2022 por Lusa

Mundo

China

As populações de todos os países têm o direito de "expressar a sua frustração" manifestando-se de forma pacífica, declarou Blinken à estação televisiva norte-americana NBC.

"Quando vemos o Governo tomar medidas de repressão maciça para o impedir, isso não é um sinal de força, mas um sinal de fraqueza", sustentou, questionado sobre a situação na China.

Blinken, que participou na Roménia numa reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO (Organização do Tratado do Atlântico-Norte, bloco de defesa ocidental), pretende visitar no próximo ano a China, com quem os Estados Unidos vivem momentos de tensão particularmente forte.

Sobre a política "covid-zero" adotada pelas autoridades chinesas, o chefe da diplomacia norte-americana afirmou: "Não é uma coisa que fizéssemos nos Estados Unidos", que preferem concentrar-se nas vacinas, nos testes e nos tratamentos.

"A China deve encontrar uma forma de avançar na sua gestão da covid-19, uma maneira que permita responder às necessidades da saúde, mas também às necessidades da população", acrescentou.

As autoridades chinesas estão a confrontar-se com um movimento de contestação nacional contra as restrições sanitárias de combate à pandemia que é o mais extenso desde as mobilizações pró-democracia de 1989.

O Presidente norte-americano, Joe Biden, que se reuniu com o seu homólogo chinês, Xi Jinping, em novembro em Bali, disse na segunda-feira estar "a acompanhar" de perto as manifestações na China.

Leia Também: China. Cantão e Zhengzhou aliviam medidas após manifestações

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