De acordo com a lista de prémios divulgada pelo Governo russo, os 50.000 rublos serão concedidos a quem destruir 'drones', veículos blindados, sistemas antimísseis S-300 e vários lançadores de 'rockets'.
A recompensa aumenta para os 100.000 rublos (cerca de 1.600 euros) no caso da destruição de tanques e até aos 300.000 rublos, para quem abater aviões de combate.
Os mobilizados que conseguem matar um grande número de tropas inimigas na Ucrânia também recebem incentivos de até 100.000 rublos.
A medida faz parte de uma série de iniciativas para apoiar a mobilização de combatentes e elevar a sua confiança, após as críticas suscitadas na sociedade russa pela mobilização militar parcial, declarada em setembro e concluída em outubro.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,8 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.557 civis mortos e 10.074 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.
Leia Também: Mísseis russos atingem Polónia. Há pelo menos dois mortos