O homem, apresentado como pastor Galako, "cortou a garganta do filho, um estudante de 21 anos do ensino secundário, na quarta-feira passada". "Ele está preso neste momento" em Bétou, no norte do Congo, afirmou uma fonte policial da região.
O caso teve lugar na subprefeitura de Bétou, conhecida pela sua hospitalidade frequentemente concedida aos refugiados da vizinha República Democrática do Congo (RDCongo) e da República Centro-Africana.
Segundo testemunhas, o pastor terá cometido o crime depois de "ouvir a voz de Deus que lhe pedia que fizesse um grande sacrifício para se tornar um homem poderoso".
"Ele foi ajudado e incentivado por dois homens da RDCongo que também eram membros da sua igreja e que estão também nas mãos da polícia", acrescentou a fonte policial.
Nas redes sociais, circulam imagens perturbadoras do cenário do crime.
Revoltados com o sucedido, os colegas de turma do jovem procuraram obter justiça pelas próprias mãos, pelo que a polícia foi chamada a intervir, o que levou a confrontos violentos, de acordo com as testemunhas.
Pelo menos duas pessoas (outro estudante e um vendedor de bebidas) foram mortas e nove outras foram feridas por balas, segundo a polícia, que disse já ter aberto uma investigação.
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