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EUA avisam Rússia que responderão se os seus satélites forem atacados

O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Kirby, alertou hoje a Rússia que Washington vai responder a possíveis ataques aos satélites norte-americanos após ameaças de um diplomata russo.

EUA avisam Rússia que responderão se os seus satélites forem atacados
Notícias ao Minuto

06:17 - 28/10/22 por Lusa

Mundo Guerra na Ucrânia

"Direi simplesmente que qualquer ataque à infraestrutura dos Estados Unidos terá uma resposta e será adequada à ameaça que representa à nossa infraestrutura", explicou Kirby em conferência de imprensa.

Os comentários do porta-voz da Casa Branca surgem depois de o vice-diretor do departamento de não-proliferação e controlo de armas do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Konstantin Vorontsov, ter assegurado, no âmbito de uma comissão da Assembleia Geral da ONU, que os satélites norte-americanos "poderiam ser alvos legítimos para atacar", se fizerem parte do conflito na Ucrânia.

"Estamos a falar sobre o [possível] uso dos Estados Unidos e dos seus aliados de componentes de infraestrutura civil no espaço, incluindo comerciais, em conflitos armados", explicou o diplomata russo que lida com questões de controlo de armas, segundo a agência de notícias TASS.

O diretor-executivo da Tesla e da SpaceX, Elon Musk, implantou satélites Starlink na Ucrânia dias depois de o chefe de Estado russo, Vladimir Putin, ter anunciado uma "operação militar especial" no país, termo usado para se referir à guerra em território ucraniano.

Musk disse em 15 de outubro que os terminais Starlink da SpaceX forneceram uma "vantagem no campo de batalha" para Kiev, custando menos do que um novo satélite GPS, segundo o portal de informação norte-americano Axios.

Desde o início do conflito russo-ucraniano, os satélites ocidentais já documentaram desenvolvimentos militares nas linhas da frente, bem como danos a bases aéreas russas e até valas comuns em territórios ocupados pelas forças do Kremlin.

Leia Também: Biden e Herzog discutiram ajuda do Irão à Rússia no conflito na Ucrânia

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