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Irão nega envio de militares para a Crimeia para ajudar russos

O Irão rejeitou hoje as alegações dos Estados Unidos de que enviou pessoal militar para a Crimeia para ajudar a Rússia a realizar ataques com 'drones' (aeronaves não tripuladas) na Ucrânia.

Irão nega envio de militares para a Crimeia para ajudar russos
Notícias ao Minuto

12:51 - 24/10/22 por Lusa

Mundo Ucrânia

"Condenamos veementemente estas alegações", disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Nasser Kanani, numa conferência de imprensa em Teerão, citado pela agência francesa AFP.

Kanani disse que as alegações norte-americanas "visam desviar a atenção pública do papel destrutivo [dos Estados Unidos] na guerra na Ucrânia (...) exportando quantidades maciças de armas e equipamento" para Kiev.

A Ucrânia acusou o Irão de fornecer 'drones' suicidas à Rússia que têm sido alegadamente utilizados para bombardear infraestruturas de energia e cidades nas últimas semanas.

Os Estados Unidos disseram, na quinta-feira, 20 de outubro, que militares iranianos se encontravam na Crimeia, a península ucraniana anexada por Moscovo em 2014, para ajudar os russos a operar os drones.

O regime de Teerão "está agora diretamente envolvido no terreno na Crimeia e ajudou a Rússia nas suas operações", disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Kirby.

O governo de Teerão negou ter fornecido armas a Moscovo para usar na guerra com Kiev, e a Rússia acusou o Ocidente de procurar pressionar o Irão através destas acusações.

"A República Islâmica não está envolvida na guerra na Ucrânia. Não estamos a fornecer armas aos beligerantes neste conflito", reafirmou Kanani.

Em setembro, Kiev decidiu reduzir drasticamente as suas relações diplomáticas com Teerão devido a alegadas entregas de armas a Moscovo.

A Ucrânia tem em curso uma contraofensiva que lhe permitiu reconquistar territórios controlados pela Rússia, incluindo nas regiões anexadas por Moscovo.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro deste ano, mergulhando a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Leia Também: Irão acorda venda de 40 turbinas à Rússia para a indústria do gás do país

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