"A paz sustentável não será possível sem um governo funcional e completamente credível, que dê prioridade às necessidades das comunidades locais, o que inclui a segurança e lidar com as raízes destes conflitos", disse a Missão Integrada de Assistência para a Transição das Nações Unidas no Sudão (UNITAMS), num comunicado colocado no Twitter, e citado pela agência Europa Press.
De acordo com o diário local 'Sudan Tribune', pelo menos 155 pessoas foram mortas nos confrontos registados esta semana entre membros das tribos hausa e berta em três localidades nos arredores de Was ah Mahi, o que faz com que o número de mortos suba para cerca de 300 nos últimos três meses.
As autoridades do país tinham indicado que, até ao dia 6 de outubro, o número de mortos estava nos 149, com a contabilização feita desde meados de julho.
Cerca de 64 mil pessoas foram obrigadas a fugir das suas casas devido ao aumento da violência, de acordo com as autoridades, que chamam a atenção para os ataques "brutais" dos últimos dias, realizados durante a noite apesar do recolher obrigatório, o que faz com que a situação seja classificada de "perigosa".
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