Erdogan volta a ameaçar travar adesão da Suécia e Finlândia à NATO

Presidente turco afirma que bloqueará processo se promessas não forem cumpridas.

Presidente da Turquia, Recep Erdogan

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Notícias ao Minuto
01/10/2022 16:07 ‧ 01/10/2022 por Notícias ao Minuto

Mundo

Adesão à NATO

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, ameaçou bloquear a adesão da Suécia e da Finlância à Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) "até que as promessas" de ambos os países "sejam cumpridas"

"Enquanto todas as promessas ao nosso país não forem cumpridas, manteremos a nossa posição de princípios", disse o presidente no Parlamento, acrescentando que "não fará concessões na luta contra o terrorismo".

Refira-se que a Turquia acusa os países escandinavos de fornecerem proteção a militantes curdos descritos por Ancara como terroristas no norte da Síria.

O líder turco exige, entre outras coisas, o repatriamento de alguns suspeitos e o levantamento do embargo de armas sueco. A Suécia anunciou, na sexta-feira, que está pronta para fornecer equipamentos militares à Turquia.

Refira-se que a presidente da Eslováquia, Zuzana Caputova, assinou, na quarta-feira, a resolução de ratificação da adesão da Finlândia e da Suécia à NATO, depois do Parlamento eslovaco ter dado 'luz verde' à entrada dos dois países na Aliança Atlântica.

A invasão da Ucrânia pela Rússia em fevereiro justificou os pedidos de adesão da Suécia e Finlândia à organização militar ocidental, pondo termo a décadas de não-alinhamento militar.

Após a resistência inicial da Turquia, os chefes de Estado e de Governo da NATO, reunidos em cimeira em Madrid, convidaram oficialmente, em 29 de junho, a Suécia e a Finlândia a tornarem-se membros da Aliança.

Antes dessa reunião, tinha sido alcançado um acordo para que a Turquia levante o seu veto, em troca de um maior comprometimento dos dois países escandinavos na luta contra o grupo terrorista Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).

Nesse sentido, os protocolos de adesão dos dois países foram formalmente assinados pelos embaixadores dos 30 Estados-membros da NATO a 5 de julho, devendo agora ser ratificados pelos parlamentos de todos os países da Aliança Atlântica e comunicados ao Governo dos Estados Unidos para poderem entrar em vigor.

Leia Também: Suécia volta a autorizar exportações de armas para a Turquia

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