Mulher de juiz do Supremo testemunha sobre invasão do Capitólio dos EUA

Virginia "Ginni" Thomas, mulher do juiz conservador do Supremo Tribunal dos EUA, Clarence Thomas, testemunhou esta quinta-feira perante a comissão da Câmara dos Representantes que investiga a invasão do Capitólio, ocorrida em 06 de janeiro de 2021.

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© Getty Images

Lusa
30/09/2022 06:45 ‧ 30/09/2022 por Lusa

Mundo

Estados Unidos

A audiência pública e transmitida pela televisão estava marcada para quarta-feira, mas a sessão foi adiada para uma nova data, ainda a ser anunciada, devido ao furacão Ian, que atingiu a Florida.

"Ginni" compareceu para uma sessão à porta fechada e, ao chegar ao tribunal, recusou-se a responder às perguntas dos jornalistas.

Mark Paoletta, advogado da mulher de Clarence Thomas, referiu mais tarde, num comunicado divulgado pela estação CNN, que a sua cliente estava "feliz em cooperar com a comissão para esclarecer alguns equívocos sobre o seu desempenho nas eleições de 2020", nas quais o democrata Joe Biden derrotou o republicano Donald Trump.

"Ginni" Thomas foi chamada a testemunhar, porque alegadamente pressionou Mark Meadows, ex-chefe de gabinete de Trump, a rejeitar a vitória de Biden.

"A Sra. Thomas tinha preocupações significativas sobre fraudes e irregularidades nas eleições de 2020. E, como ela disse ao comité, a sua principal atividade estava focada em garantir que as alegações de fraude e irregularidades fossem investigadas", destacou o advogado.

Paoletta ressalvou que, além disso, "Ginni" não esteve envolvida em nenhum dos eventos ocorridos após as eleições e que condenou a violência ocorrida em 06 de janeiro de 2021, quando milhares de apoiantes de Donald Trump, incentivados pelo republicano, invadiram o Capitólio para tentar impedir a certificação da vitória eleitoral de Joe Biden.

O ataque resultou em cinco mortos e cerca de 140 antes de segurança feridos.

Na última audiência da comissão, em julho, o painel da Câmara dos Representantes demonstrou que Trump decidiu não interromper imediatamente o ataque porque lhe convinha e, em vez disso, passou a tarde a assistir na televisão, até que três horas depois, a pedido do seu círculo próximo, emitiu um comunicado, em que instou os manifestantes a deixarem o edifício.

Estava prevista para quarta-feira a nona e última sessão pública da comissão de investigação, que tem reunido e divulgado informações sobre os acontecimentos de 06 de janeiro de 2021.

Leia Também: Homem condenado a sete anos por atacar polícia na invasão do Capitólio

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