Biden anuncia ajuda monetária a Porto Rico após passagem do furacão Fiona

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou hoje que Washington vai pagar os trabalhos resgate, remoção de escombros e reparação de água potável em Porto Rico, após passagem do furacão Fiona.

Al Drago/Bloomberg via Getty Images

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Lusa
22/09/2022 22:38 ‧ 22/09/2022 por Lusa

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EUA

Biden fez esse anúncio num escritório da Agência Federal de Gestão de Emergências (FEMA, sigla em inglês) em Nova Iorque, a cidade norte-americana com a maior população de origem porto-riquenha para onde viajou para participar na 77.ª sessão da Assembleia-Geral da ONU.

"Vamos fazer todo o possível, tudo que pudermos, para ajudar nas necessidades urgentes que sei que têm e que são reais. São muito significativas", disse o chefe de Estado no início do encontro, que contou com a presença -- por videoconferência -- do governador de Porto Rico, Pedro Pierluisi.

Especificamente, para ajudar Porto Rico, Biden anunciou que o Governo federal vai pagar "100%" do trabalho de resgate, remoção de escombros e as obras necessárias para restaurar água e eletricidade, bem como alojamento e alimentação que os porto-riquenhos precisam durante este mês.

Ainda quarta-feira, a Casa Branca emitiu uma Declaração de Grande Desastre para Porto Rico, que permite ativar a ajuda financeira de assistência pública da FEMA para oferecer serviços de emergência e empregos aos afetados pelo furacão.

Essa declaração de emergência estabelece que o Governo pode pagar algumas das despesas em que Porto Rico está a incorrer, mas Biden deixou claro que o seu executivo vai cobrir as despesas da ilha, que ainda está a recuperar do furacão Maria em 2017.

O furacão Fiona já causou pelo menos quatro mortes na sua passagem pela região do Caribe, após uma jovem de 18 anos ser atingida por um poste de eletricidade na República Dominicana, revelaram as autoridades do país.

Segundo o Centro de Operações de Emergência, a jovem morreu com o impacto da queda de um poste de linha elétrica, devido ao vento forte, quando viajava de motocicleta.

Trata-se da segunda vítima mortal do furacão Fiona na República Dominicana, após a morte de um homem de 72 anos, na segunda-feira, devido à queda de uma árvore.

A tempestade já causou a morte de dois homens em Porto Rico.

O furacão Fiona seguiu, depois, na direção das ilhas Turks e Caicos, como uma tempestade de categoria 3, onde a maré formada pela tempestade pode aumentar os níveis de água em até cinco a oito pés (1,5 a 2,4 metros) acima do normal, de acordo com o Centro Nacional de Furacões dos EUA.

Os ventos do Fiona atingiram um máximo de 185 quilómetros por hora à medida que se move para norte-noroeste a uma velocidade de 15 quilómetros por hora, segundo a mesma fonte.

A tempestade deverá continuar a ganhar força até tornar-se num furacão de categoria 4, à medida que se aproxima das Bermudas, na sexta-feira, prevendo-se que enfraqueça antes de atingir o leste do Canadá no fim de semana.

A passagem do furacão tem provocado inundações, derrubamento de árvores, deslizamentos de terras e cortes de energia e água a centenas de milhares de pessoas e causou pelo menos 12.400 deslocados na República Dominicana.

Leia Também: Furacão Fiona ganha força e atinge categoria 4 antes de alcançar Bermuda

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