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EUA na Etiópia para ajudar a procurar acordo de paz no país

O enviado especial dos Estados Unidos para o Corno de África reuniu-se com o Alto Representante da União Africana para promover um diálogo de paz no norte da Etiópia, revelou hoje fonte da missão norte-americana.

EUA na Etiópia para ajudar a procurar acordo de paz no país
Notícias ao Minuto

16:16 - 10/09/22 por Lusa

Mundo Etiópia

Na sexta-feira, o norte-americano Mike Hammer encontrou-se com Olusegun Obasanjo, em Adis Abeba, para "discutir a melhor forma de os Estados Unidos apoiarem os esforços no sentido de conversações de paz lideradas pela União Africana (UA) entre o Governo da Etiópia e a Frente de Libertação do Povo Tigray (TPLF)", revelou a missão norte-americana na sua conta do Twitter citada pela agência de notícias espanhola EFE.

O enviado especial deverá permanecer na região até 15 de setembro com o intuito de pressionar "para uma cessação imediata das hostilidades e o início das conversações de paz", refere o Departamento de Estado norte-americano em comunicado.

Além de reunir com funcionários do Governo etíope e da UA, Mike Hammer deverá encontrar-se também com atores políticos e da sociedade civil que representam diferentes regiões do país para "discutir a melhor forma de fazer avançar os esforços no sentido de uma paz, segurança e prosperidade duradouras para todas as pessoas na Etiópia", acrescentou o Departamento de Estado.

Os esforços diplomáticos de Washington surgem após o Governo etíope e os rebeldes na região norte do Tigray terem retomado as hostilidades a 24 de agosto, culpando-se mutuamente por terem quebrado uma "trégua humanitárias indefinidas" declaradas em março pelo Governo.

A guerra começou em 04 de novembro de 2020, quando Abiy ordenou uma ofensiva contra o partido que governou a região antes do início do conflito armado (PFLT) em resposta a um ataque a uma base militar federal e a uma escalada das tensões políticas.

Milhares de pessoas morreram e cerca de dois milhões foram forçados a fugir das suas casas devido à violência.

Leia Também: ONU diz que ajuda humanitária ao Tigray está parada desde 24 de agosto

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