O jornal The Washington Post, propriedade do fundador da Amazon, Jeff Bezos, está a ponderar ‘cortar’ 100 postos de trabalho, naquele que é um ano que deverá terminar com prejuízos.
A notícia foi avançada pelo The New York Times, que detalha que, a acontecer, a decisão terá por base a quebra de 15% das receitas publicitárias digitais até junho, assim como a estagnação das assinaturas.
O editor Fred Ryan terá mesmo sugerido a possibilidade de cortar até 100 cargos no jornal, que poderão ser levados a cabo através do congelamento de contratações, ou de "outras formas".
Atualmente, a redação do jornal conta com cerca de mil funcionários. Segundo uma porta-voz do meio de comunicação, o jornal não está a reduzir o número de funcionários, mas a “explorar posições que deveriam de ser reaproveitadas para atender a um público maior, nacional e global”.
Já a editora Sally Buzbee, uma das caras por detrás da iniciativa que tem como objetivo alcançar um total de cinco milhões de subscritores até 2025, apontou que a redação pretende adicionar 150 postos de trabalho.
Comprado por Bezos em 2013, o The Washington Post recebeu, em maio, o prémio Pulitzer pelo jornalismo de serviço público prestado através da extensa cobertura da invasão do Capitólio dos Estados Unidos, ocorrida a 6 de janeiro de 2021.
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