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Após mais de 20 mortes, os protestos violentos continuam em Bagdad

Os confrontos já fizeram, pelo menos, 380 feridos na capital do Iraque.

Após mais de 20 mortes, os protestos violentos continuam em Bagdad Vídeo

© Reprodução Twitter

Notícias ao Minuto
30/08/2022 08:48 ‧ há 3 anos por Notícias ao Minuto

Mundo

Iraque

Esta noite ficou marcada pelo regresso dos confrontos entre os apoiantes de Moqtada al-Sadr e o exército de Hashd al-Shaabi, na capital do Iraque, Bagdad, apesar do decretar do recolher obrigatório em vigor a partir de segunda-feira.

Nas redes sociais, os relatos de explosões ocorridas são vários, acompanhados por mensagens como: "Aparentemente, uma guerra civil em grande escala começou no Iraque".

Numa publicação pode ler-se que as forças governamentais "abriram fogo sobre os manifestantes" e, como tal, estes "responderam na mesma moeda". 

O cenário é de insegurança e destruição após a confirmação da morte de, pelo menos, 23 pessoas e o relato de 380 feridos na sequência da violência na denominada Zona Verde, um perímetro considerado ultra-seguro.

Na segunda-feira, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, pediu "contenção" no Iraque e pediu a todas as partes que "tomem medidas imediatas para acalmar a situação", segundo um comunicado do seu porta-voz.

Desde as eleições de outubro do ano passado que o Iraque está sem Governo e sem um novo Presidente, depois de o partido de al-Sadr ter vencido, mas com apenas 73 lugares dos 329 do Parlamento. O partido de al-Sadr tentou uma aliança com outras forças parlamentares para eleger o Presidente e o primeiro-ministro, que ficariam encarregados de formar um Governo, o que acabou por não ser possível, devido ao bloqueio dos opositores xiitas, próximos do regime iraniano.

Os deputados sadristas demitiram-se em bloco, em junho, mas, perante a eleição de um Presidente e de um primeiro-ministro propostos pelos opositores, os seguidores de al-Sadr ocuparam o parlamento, a 30 de julho. A ocupação durou uma semana e, após um apelo do clérigo, os sadristas retiraram-se do parlamento e têm estado acampados em frente ao edifício, para exigir a dissolução da Câmara e novas eleições.

Leia Também: Sobe para 15 o número de mortos em confrontos em Bagdade

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