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Zelensky transmitiu ao Papa Francisco "crimes russos" cometidos na guerra

Volodymyr Zelensky manteve esta sexta-feira uma conversa telefónica com o papa Francisco, onde informou o sumo pontífice da Igreja Católica sobre os "crimes russos" cometidos na Ucrânia, divulgou o chefe de Estado ucraniano.

Zelensky transmitiu ao Papa Francisco "crimes russos" cometidos na guerra
Notícias ao Minuto

21:00 - 12/08/22 por Lusa

Mundo Ucrânia

"Informei [o papa] sobre a agressão da Federação Russa contra a Ucrânia e os seus crimes horríveis. Estou grato ao pontífice pelas suas orações pela Ucrânia", salientou Zelesnky numa mensagem divulgada através da rede social Twitter.

"O nosso povo precisa do apoio dos líderes espirituais do mundo que devem transmitir a todos a verdade sobre os atos de horror cometidos pelo agressor na Ucrânia", acrescentou.

No fim de semana, o embaixador ucraniano na Santa Sé anunciou que o papa Francisco planeia viajar para Kiev antes de uma visita ao Cazaquistão, em 13 de setembro.

"A Ucrânia há muitos anos e, especialmente, desde o início da guerra, que espera pelo papa e ficará feliz em recebê-lo antes da sua viagem ao Cazaquistão", explicou o diplomata também através do Twitter.

O Vaticano ainda não confirmou, até agora, esta possibilidade, embora o sumo pontífice tenha manifestado em várias ocasiões a sua intenção de viajar para aquele país, para pedir o fim do conflito.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 12 milhões de pessoas de suas casas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de seis milhões para os países vizinhos -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Também segundo as Nações Unidas, cerca de 16 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que está a responder com o envio de armamento para a Ucrânia e a imposição à Rússia de sanções que atingem praticamente todos os setores, da banca à energia e ao desporto.

A ONU confirmou que 5.401 civis morreram e 7.466 ficaram feridos na guerra, que hoje entrou no seu 170.º dia, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.

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