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EUA vendem defesa antimíssil de 5.000 milhões à Arábia Saudita e EAU

Os Estados Unidos aprovaram a venda à Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos dos sistemas de defesa antimísseis Patriot e THAAD, num negócio superior a 5.000 milhões de dólares, divulgou esta terça-feira o Departamento de Estado.

EUA vendem defesa antimíssil de 5.000 milhões à Arábia Saudita e EAU
Notícias ao Minuto

07:24 - 03/08/22 por Lusa

Mundo Defesa

Riade vai adquirir 300 sistemas Patriot e os respetivos equipamentos, num investimento de 3.005 milhões de dólares, divulgou o Departamento de Estado em comunicado.

A venda permitirá ao reino saudita "reabastecer as suas reservas de mísseis Patriot", utilizados para defender o território contra ataques de 'drones' desde o país vizinho Iémen, protagonizado por rebeldes houthis, acrescentou.

Enfrentando uma das piores crises humanitárias do mundo, o país mais pobre da Península Arábica é devastado por um conflito entre forças governamentais, apoiadas por uma coligação militar liderada pela Arábia Saudita desde 2015, e pelos rebeldes houthis, apoiados pelo Irão, rival de Riade na região.

Washington também aprovou a venda aos Emirados Árabes Unidos, parceiros da Arábia Saudita no conflito no Iémen, de dois sistemas antimísseis THAAD (Theater High Altitude Area Defense), com 96 mísseis, por um valor total de 2.250 milhões de dólares, adiantou ainda o Departamento de Estado, que comunicou o negócio ao Congresso norte-americano.

Os mísseis Patriot são fabricados pelo grupo americano Raytheon, enquanto os sistemas THAAD são produzidos pela Lockheed Martin.

A venda deste armamento foi divulgado no mesmo dia em que a ONU anunciou a prorrogação por "mais dois meses" da trégua em vigor no Iémen, com a esperança de "intensificar" as negociações para alcançar uma paz mais "duradoura" neste país, devastado por quase oito anos de guerra.

O cessar-fogo "inclui o compromisso das partes em intensificar as negociações para alcançar um acordo de tréguas alargado o mais rapidamente possível", adiantou enviado da Organização das Nações Unidas (ONU) para o Iémen, Hans Grundberg.

Em 02 de abril, um cessar-fogo de dois meses foi observado no Iémen e, em seguida, prolongado por um período idêntico em 2 de junho, dando ao Iémen uma rara pausa.

Tal como em junho, o anúncio da renovação desse cessar-fogo foi feito no mesmo dia em que o período anterior chegava ao fim.

Segundo a ONU, a guerra no Iémen deixou centenas de milhares de mortos e milhões de deslocados, com dois terços da população a precisar de ajuda humanitária, incluindo o risco de fome em larga escala.

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