Itália. Presidente da região de Lazio sugere candidatura às eleições

O presidente da região italiana de Lazio, Nicola Zingaretti, ofereceu-se hoje para se candidatar às eleições legislativas e suceder a Mario Draghi como primeiro-ministro de Itália, "sempre e quando o Partido Democrático o deseje". 

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Lusa
25/07/2022 11:11 ‧ 25/07/2022 por Lusa

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Itália

 

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"Estou disponível para um projeto político", disse Zingaretti, que integra o Partido Democrático, referindo-se às eleições antecipadas, e sublinhando que tudo "na prática, depende totalmente" daquela formação partidária.

Na sequência da demissão de Draghi, as legislativas italianas foram agendadas para o próximo dia 25 de setembro.

Nicola Zingaretti afirmou que tudo vai "depender de (Enrico) Letta", o secretário-geral do Partido Democrático.

O presidente da região de Lazio manifestou esta posição depois de o seu nome ter circulado com insistência durante os últimos dias como possível protagonista da política italiana a nível nacional.  

"A minha administração termina porque após dois mandatos em Lazio não posso voltar a apresentar-me e creio que dois mandatos para um presidente regional são suficientes, por isso, precisamos de uma mudança", disse Zingaretti numa entrevista à rádio RAI. 

Zingaretti disse que vai lutar "casa a casa e nas praças para recuperar a esperança para o povo e para a comunidade".

"Não precisamos de acabar com a esperança", acrescentou, referindo-se à situação política italiana. 

Sobre a campanha eleitoral, afirmou que o "mais importante é falar com as pessoas" frisando que é preciso, sobretudo, "enfrentar a pobreza".  

"O Partido Democrático foi uma força fundamental no momento de luta contra o coronavírus e para fazer avançar o plano de recuperação, uma fonte fundamental de investimento", disse. 

Zingaretti descartou para já de momento, a possibilidade de uma aliança com o Movimento 5 Estrelas.

A direção do partido vai reunir-se na terça-feira para abordar a questão das eleições antecipadas.

O presidente italiano, Sergio Mattarella, decretou na quinta-feira o fim da atual legislatura na sequência da demissão do primeiro-ministro, o tecnocrata Mario Draghi.

O Governo de Draghi perdeu o apoio de três partidos que apoiavam a sua coligação: o Movimento Cinco Estrelas (M5S), de Giuseppe Conte, a Liga, de Matteo Salvini e o Força Itália, de Silvio Berlusconi.

Leia Também: Draghi aumentou prestígio de Roma e sossegou Washington, dizem analistas

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