Moscovo renomeia terras no exterior de Embaixada em homenagem a Lugansk
Segundo informa a Reuters, que cita a administração da cidade, a decisão foi tomada na sequência de uma sondagem online.
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Mundo Rússia
Uma faixa de terreno localizada no exterior da Embaixada Britânica em Moscovo será nomeada em homenagem da autoproclamada República Popular de Lugansk, localizada no leste da Ucrânia e atualmente dominada por forças separatistas pró-Rússia.
Segundo informa a Reuters, que cita a administração da cidade, a decisão foi tomada na sequência de uma sondagem online.
Esta iniciativa surge já depois de, no mês passado, um cruzamento perto da embaixada dos Estados Unidos da América ter sido intitulado de 'Praça da República Popular de Donetsk', em celebração do outro Estado ucraniano cuja independência foi também já autoproclamada por separatistas.
Os conselheiros municipais, segundo a Reuters, tinham inicialmente proposto o nome 'Praça dos Defensores do Donbass' - que a embaixada norte-americana saudou, em tom de brincadeira, como se tratando de uma homenagem aos soldados ucranianos que lutavam contra a agressão russa.
De recordar que a independência destes dois Estados apenas é reconhecida pela Rússia e, mais recentemente, pela Síria.
De facto, a Rússia reconheceu as autoproclamadas Repúblicas Populares de Donetsk e de Lugansk como independentes pouco antes de enviar as suas forças armadas para a Ucrânia, em 24 de fevereiro - com o alegado pretexto de ter de defender os russófonos residentes na Ucrânia Oriental das perseguições de Kyiv. Algo que, claro está, é negado pelas autoridades ucranianas.
Já no domingo, Moscovo veio reivindicar a "libertação" da totalidade da República Popular de Lugansk, prosseguindo agora com a missão de conquistar o total controlo da República Popular de Donetsk.
O Reino Unido e os Estados Unidos da América têm estado no leque dos maiores críticos das ações da Rússia em território de Kyiv, tendo vindo a responder com a aplicação de duras sanções ao invasor e com a disponibilização de apoio militar, humanitário e financeiro ao país invadido.
A ofensiva militar já matou mais de quatro mil civis, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU). No entanto, a organização alerta que o número real de vítimas poderá ser muito superior, dadas as dificuldades em contabilizar baixas civis em territórios controlados ou sitiados pelos russos.
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