Pelo menos 49 mortos em rebelião numa prisão da Colômbia
Confirmaram as autoridades locais, esta terça-feira.
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Mundo Colômbia
Pelo menos 49 pessoas morreram na sequência de uma rebelião numa prisão do município colombiano de Tuluá, conforme avançaram as autoridades locais, esta terça-feira.
O incidente terá ocorrido durante a madrugada desta terça-feira, num pavilhão com cerca de 180 presos, indicou o jornal El Tiempo. De notar que, no total, a prisão abriga 1.267 pessoas.
"É um evento trágico e desastroso", qualificou o general Tito Castellanos, diretor do sistema penitenciário da Colômbia.
Segundo o responsável, tratou-se de uma tentativa de fuga que, depois, originou um tumulto, no qual os presos desencadearam um incêndio, revelou à Rádio Caracol. O jornal El Tiempo, por sua vez, adianta que os detidos incendiaram colchões, de modo a que os guardas prisionais não conseguissem deter o motim.
Outras 30 pessoas terão ficado feridas, - entre elas guardas prisionais - tendo sofrido queimaduras. Foram, por isso, assistidas pelos bombeiros voluntários de Tuluá. Além disso, 50 pessoas terão sido transportadas para unidades hospitalares.
Não há, até ao momento, registo de fuga de prisioneiros.
O presidente colombiano, Ivan Duque, que se encontra em Lisboa para a II Conferência dos Oceanos das Nações Unidas, assegurou, na rede social Twitter, que o incidente será investigado.
"Lamentamos os eventos ocorridos na prisão de Tuluá, em Valle de Cauca. Estou em contacto com o general Tito Catellanos e dei instruções para avançar com investigações que permitam esclarecer esta situação terrível. A minha solidariedade para com as famílias das vítimas", escreveu.
Lamentamos los hechos ocurridos en la cárcel de Tuluá, Valle del Cauca. Estoy en contacto con el @DInpec, Gral. Tito Castellanos y he dado instrucciones para adelantar investigaciones que permitan esclarecer esta terrible situación. Mi solidaridad con las familias de las víctimas
— Iván Duque 🇨🇴 (@IvanDuque) June 28, 2022
Recorde-se que o país libertou alguns detidos durante a pandemia, em 2020, após a morte de duas dezenas de pessoas em protestos devido à falta de serviços e à sobrelotação das prisões.
[Notícia atualizada às 13h09]
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