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Rússia diz que atacou depósito de armas e não o centro comercial

Ataque a centro comercial foi "detonação de munições armazenadas para armas ocidentais", diz Rússia, que afirma que explosões foram colaterais.

Rússia diz que atacou depósito de armas e não o centro comercial
Notícias ao Minuto

10:08 - 28/06/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Ucrânia/Rússia

O Ministério da Defesa da Rússia afirma esta terça-feira que disparou mísseis contra um depósito de armas na cidade ucraniana de Kremenchuk.

No seu briefing de operações diárias, o ministério diz que foram as subsequentes explosões de munições que fizeram deflagrar um incêndio num centro comercial encerrado - o alvo seria uma fábrica ao lado. 

"Em Kremenchuk, as forças russas atingiram um depósito de armas que foram recebidas dos Estados Unidos e da Europa, com armas aéreas de alta precisão. Como resultado do ataque de precisão, as armas de fabrico ocidental e munições concentradas no armazém foram atingidas", indica um comunicado divulgado no canal do Telegram do Ministério russo, citado pelo The Guardian. 
 
"A detonação das munições armazenadas das armas ocidentais causou um fogo num centro comercial fora de serviço localizado junto do depósito", pode ler-se ainda.

Registam-se até ao momento 18 mortes, no ataque ao centro comercial que teria cerca de 1.000 pessoas no seu interior.

Ontem, o ministério da Defesa sugeriu que os danos causados pelos mísseis russos numa área residencial de Kyiv no fim-de-semana se deviam à tentativa dos ucranianos de abatê-lo, e que a Rússia não visava áreas civis.

Com cerca de 220.000 habitantes antes da guerra, a cidade de Kremenchuk situa-se a 330 quilómetros a sudeste da capital, Kiev, e a mais de 200 km da linha da frente.

Até agora, o centro da cidade não tinha sido atingido, apenas instalações industriais e uma refinaria na periferia.

O centro comercial Amstar, localizado no centro da cidade, não está longe de um complexo industrial, que poderia ser o verdadeiro alvo do ataque, segundo a EFE.

O abrigo antiaéreo mais próximo do centro comercial situa-se no outro lado da rua, mas nem todos suspenderam as compras e saíram do complexo, apesar de ter soado um alarme de ataque aéreo.

O facto de as zonas civis da cidade nunca terem sido atacadas até agora pode ter dado uma falsa sensação de segurança e as sirenes terem sido ignoradas, acrescenta a EFE.

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