ONU pede fim dos ataques contra civis na República Democrática do Congo

As Nações Unidas exortaram no sábado os grupos armados que operam na República Democrática do Congo (RDCongo) a "cessar imediatamente todas as formas de violência", numa altura em que aumentaram os ataques contra civis por parte destas milícias.

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Lusa
12/06/2022 06:13 ‧ 12/06/2022 por Lusa

Mundo

República Democrática do Congo

"Estamos preocupados com a deterioração da situação de segurança no leste da RDCongo", disse Stéphane Dujarric, porta-voz do secretário-geral da ONU, lamentando o aumento dos ataques contra civis por grupos armados.

A organização pediu aos grupos armados para "participarem incondicionalmente no Programa de Desarmamento, Desmobilização, Recuperação da Comunidade e Estabilidade (P-DDRCS)", aprovado em 17 de março pelo Governo da RDCongo para estabilizar a segurança na parte oriental do país.

Stéphane Dujarric destacou o grupo rebelde Movimento 23 de março (M23) - acusado desde novembro de 2021 de realizar ataques contra posições do exército - e o grupo armado Cooperativa para o Desenvolvimento do Congo (Codeco), que se comprometeu em 07 de junho a um cessar-fogo unilateral.

A ONU também instou os grupos armados estrangeiros presentes no país a "depor as armas e regressar aos seus países de origem".

"Reafirmamos o nosso forte empenho na soberania, independência, unidade e integridade territorial da RDCongo", disse o porta-voz.

O responsável referiu-se a este respeito à participação no acordo das Forças Democráticas Aliadas (ADF), do grupo Resistência ao Estado de Direito no Burundi (RED-Tabara) e das Forças Democráticas para a Libertação do Ruanda (FDLR).

"Saudamos e apoiamos os esforços políticos nacionais e regionais em curso para acompanhar o desarmamento", disse Stéphane Dujarric. O responsável destacou também o trabalho da Missão das Nações Unidas na RDCongo (Monusco).

"[O programa] está protegendo de forma imparcial e firmemente os civis e ajuda a neutralizar os grupos armados", afirmou o porta-voz do secretário-geral, António Guterres.

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