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Rússia terá planeado "emitir passaportes da URSS" para residentes de Kyiv

Moscovo planeava ainda criar uma nova administração para a capital ucraniana, bem como organizar um "pseudo-referendo", com o intuito de proclamar Kyiv como uma república local.

Rússia terá planeado "emitir passaportes da URSS" para residentes de Kyiv
Notícias ao Minuto

11:43 - 11/06/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Guerra na Ucrânia

A Rússia planeava emitir, para os residentes da região de Kyiv, passaportes da URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas) caso a área fosse capturada pelas forças do Kremlin, segundo a informação avançada pelos Serviços de Segurança da Ucrânia, aqui citados pela Sky News.

Através de uma publicação na rede social Telegram, a mesma fonte esclareceu que, de acordo com os dados recolhidos pelos serviços secretos ucranianos, Moscovo planeava criar uma nova administração para a capital ucraniana, bem como organizar um "pseudo-referendo" - com o intuito de proclamar Kyiv como uma república local.

Segundo os Serviços de Segurança da Ucrânia, a Rússia pretenderia assim registar todos os residentes de Kyiv no seu sistema e entregar, de modo forçado, passaportes da União Soviética aos residentes na cidade, que deveriam devolver a sua documentação ucraniana (pelo menos até que os documentos russos fossem oficialmente emitidos).

A mesma fonte sustentou as suas alegações através da partilha de uma série de fotografias do que diz ser um conjunto de formulários de pedido de passaportes da antiga União Soviética, que terão alegadamente sido encontrados perto de Makariv, nas imediações de Kyiv.

Recorde-se que, durante as primeiras semanas da investida militar russa em território ucraniano, as tropas do Kremlin tinham assumido o objetivo de conquistar a capital ucraniana. Uma missão que acabariam por não se concretizar, tendo Moscovo depois optado por mobilizar os seus esforços para outras regiões do país. Neste momento, é na região do Donbass que se registam os combates mais severos.

Numa altura em que a guerra dura já há 107 dias, a Organização das Nações Unidas (ONU) confirmou que pelo menos 4.302 civis morreram e 5.217 ficaram feridos neste conflito, sublinhando que os números reais poderão ser muito superiores e só serão conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.

Leia Também: Bielorrússia pede a bloco da ex-URSS uma frente comum perante sanções

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