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Multa por festa na pandemia? Boris ficou "muito, muito surpreendido"

O primeiro-ministro britânico foi investigado e alvo de uma multa devido a festas realizadas em Downing Street, numa altura em que o Reino Unido se encontrava em confinamento.

Multa por festa na pandemia? Boris ficou "muito, muito surpreendido"
Notícias ao Minuto

15:59 - 01/06/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Partygate

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, revelou esta quarta-feira que ficou “muito, muito surpreendido” com o facto de ter recebido uma multa no âmbito do escândalo ‘Partygate’.

O primeiro-ministro foi investigado pela Polícia Metropolitana de Londres e alvo de uma multa devido a festas realizadas em Downing Street, numa altura em que o Reino Unido se encontrava em confinamento para combater a propagação da pandemia.

Na semana passada, foram divulgadas fotografias de Boris Johnson a beber durante uma festa de despedida em honra de Lee Cain, ex-diretor de comunicações de Downing Street, em novembro de 2020. A festa foi investigada pelas autoridades, mas Boris foi notificado apenas por uma festa, realizada a 19 de junho de 2020

Numa sessão de perguntas e respostas, promovido pelo site Mumsnet, o primeiro-ministro foi questionado por um professor por que razão não foi demitido por não respeitar as medidas implementadas durante a pandemia, reporta a Sky News.

Boris Johnson começou por pedir “imensa desculpa pelo que aconteceu” e voltou a alegar que pensava tratar-se de um “evento de trabalho”. “Penso que se as pessoas olharem para o evento em questão, pareceu-me um evento de trabalho, eu estive lá durante muito pouco tempo, no escritório, na minha secretária. Fiquei muito, muito surpreendido ao receber um aviso de penalização”, afirmou.

Descrevendo a festa de aniversário pela qual foi multado como um “evento miserável”, Boris defendeu que não consumiu nenhum bolo. “Se está a falar satiricamente desse evento miserável, cuja fotografia apareceu nas primeiras páginas, então nenhum bolo foi consumido por mim, posso dizer-vos, posso dizer-vos isso”, disse.

Sublinhe-se que Boris Johnson tem sido criticado por colegas do próprio partido, o Partido Conservador, algo que pode levar à sua demissão.

É necessário que 54 deputados conservadores exijam formalmente uma moção de censura contra o primeiro-ministro para que o processo possa avançar. Apenas Sir Graham Brady, presidente do Comité dos Conservadores de 1922, sabe o número total de cartas submetidas. Já uma contagem da Sky News estima que tenha sido 35 o número total de deputados a pedir a demissão de Boris Johnson, sendo que 25 já o fizeram publicamente.

Leia Também: Mais um deputado pede demissão de Boris. Moção de censura "está próxima"

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