Pelo menos 5 mortos e 13 feridos em série de explosões no Afeganistão

Pelo menos cinco pessoas morreram e 13 ficaram feridas, a maioria da minoria religiosa xiita, após uma série de explosões que atingiram esta quarta-feira várias cidades do Afeganistão, segundo dados avançados pelas forças policiais.

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Lusa
25/05/2022 21:00 ‧ 25/05/2022 por Lusa

Mundo

Afeganistão

Três destas explosões ocorreram por volta das 18:30 (15:00 em Lisboa), na cidade de Mazar-e-Sharif, no norte do país, e causaram cinco mortos e 11 feridos, adiantou à agência Efe o porta-voz da polícia de Balkh, província onde ocorreram os ataques.

Mohammad Asif Waziri acrescentou que a maioria das vítimas das explosões pertencia à minoria religiosa xiita, que nas últimas semanas sofreu inúmeros ataques em várias cidades afegãs.

A mesma fonte realçou que estes três ataques foram causados por vários engenhos explosivos localizados em três veículos que se dirigiram para a cidade desde vilas próximas.

Apenas uma hora depois, outra explosão numa mesquita sunita em Cabul causou mais dois feridos, destacou o porta-voz da polícia da capital afegã, através da rede social Twitter.

Khalid Zadran indicou que a explosão ocorreu durante as orações da noite e foi causada por uma série de explosivos que tinham sido colocados naquele local sagrado.

Nenhum grupo terrorista reivindicou até agora a responsabilidade pelos ataques.

A série de ataques ocorre num contexto de crescente violência no Afeganistão, especialmente intensa durante o mês sagrado do Ramadão, quando o país sofreu um dos períodos mais sangrentos desde o regresso dos talibãs ao poder.

O último ataque ocorreu em 13 de maio, quando pelo menos três pessoas ficaram feridas no sudoeste de Cabul após uma explosão numa mesquita.

O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) reivindicou a responsabilidade pela explosão numa em 29 de abril, que causou pelo menos dez mortes e 71 feridos em Cabul.

Uma semana antes, em 22 de abril, 33 pessoas morreram e outras 43 ficaram feridas num novo ataque contra um local de culto, desta vez uma mesquita no norte do país.

Aquela semana foi a mais difícil desde o regresso do regime fundamentalista ao poder, visto que em 21 de abril o EI assumiu a responsabilidade por outro ataque contra uma mesquita xiita.

Leia Também: ONU alerta que mais de um milhão de crianças afegãs enfrentam fome severa

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