Alemanha vai doar mil milhões de euros em ajuda à Ucrânia
O ministro das Finanças alemão garantiu que o G7 vai procurar minimizar o impacto da inflação a nível mundial.
© Reuters
Mundo Alemanha
O ministro alemão das Finanças, Christian Lindner, anunciou esta quinta-feira que o seu país irá apoiar a Ucrânia com mil milhões de euros, para ajudar a economia ucraniana a pagar dívidas a curto prazo.
À margem da reunião dos ministros das Finanças do G7, citado pela Reuters, Lindner acrescentou ainda que os governantes e os governadores de bancos centrais concordaram numa ação conjunta para minimizar o impacto da inflação.
"O G7 está consciente de que a inflação é um dos maiores riscos económicos. Temos de fazer um esforço conjunto - cada um com as suas capacidades - para lutar contra a inflação no mundo e nas nossas economias", afirmou o ministro alemão.
A inflação tem subido a pique por todo o mundo desde o início da guerra, já que a Ucrânia e a Rússia são dos maiores produtores e exportadores de cereais no mundo inteiro, juntando-se o conflito a uma crise no comércio internacional.
Segundo os dados do Eurostat publicados na quarta-feira, a inflação atingiu um novo valor recorde na União Europeia no mês de abril, atingindo os 8,1%.
Já nos Estados Unidos, o aumento da inflação tem-se traduzido em dias cada vez piores na bolsa na Nova Iorque. Esta quarta-feira, Wall Street registou uma das piores sessões desde 2020, com o índice seletivo Dow Jones Industrial a desvalorizar 3,57%, o alargado S&P500 a perder 4,03% e o tecnológico Nasdaq a cair 4,73%.
A guerra na Ucrânia já fez mais de 3.700 mortos entre a população civil, segundo os dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos. No entanto, a organização adverte que o número real de mortos poderá ser muito superior, dadas as dificuldades em contabilizar os mortos em cidades sitiadas e ocupadas pelos russos, como é o caso de Mariupol, onde o governo ucraniano estima que tenham morrido dezenas de milhares de pessoas.
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