A reunião, presidida por Wang, conta com a presença dos ministros dos Negócios Estrangeiros da Rússia, África do Sul, Brasil e Índia.
Segundo o porta-voz Wang Wenbin, o encontro vai incluir uma mesa de diálogo "BRICS+", com representantes de outros países em desenvolvimento.
O porta-voz acrescentou que a China espera aprofundar a comunicação com os demais países do BRICS sobre "os atuais desafios internacionais", bem como enviar uma mensagem de "solidariedade e cooperação para promover o verdadeiro multilateralismo".
Entre as questões candentes provavelmente está a guerra na Ucrânia, na qual a China insiste no "respeito pela integridade territorial de todos os países", mas também que seja dada atenção às "legítimas preocupações de segurança" por parte da Rússia.
O governo sul-africano, aliado histórico da Rússia, assegurou já que não apoia a intervenção militar, apesar de se ter abstido nas Nações Unidas de um voto contra Moscovo.
A Índia pediu um cessar-fogo e diálogo, mas também se absteve de condenar a invasão na ONU, e afirmou que vai continuar a comprar petróleo à Rússia, apesar das sanções e da pressão internacional para isolar Moscovo.
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