Líder do Partido Republicano reúne-se com Zelensky em Kyiv
Uma delegação do Partido Republicano, na oposição nos Estados Unidos, encabeçada pelo seu líder no Senado, Mitch McConnell, reuniu-se hoje em Kyiv com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, para manifestar apoio à Ucrânia na guerra contra a Rússia.
© Getty
Mundo Ucrânia/Rússia
Um vídeo colocado na conta de Zelensky na rede social Telegram, mostra McConnell, que representa o Estado do Kentucky e lidera os republicanos no Senado, e os senadores Susan Collins, do Maine, John Barrasso, do Wyoming, e John Cornyn, do Texas, a cumprimentar o Presidente da Ucrânia.
President Zelensky welcomed US delegation to Kyiv led by Sen Mitch McConnell today. Zelensky said it’s “a strong signal of bipartisan support for Ukraine.”
— Christopher Miller (@ChristopherJM) May 14, 2022
“Thank you for your leadership in helping us fight not only for our country, but also for democratic values and freedoms.” pic.twitter.com/amTIudErkb
A visita dos senadores republicanos ocorre duas semanas após a visita da líder da Câmara dos Representantes e de uma das máximas responsáveis do Partido Democrata, Nancy Pelosi.
Em comunicado, Zelensky considerou que a visita dos republicanos enviou um forte sinal do apoio bipartidário norte-americano à Ucrânia na defesa do seu território.
Disse também ter pedido aos senadores norte-americanos que reforcem as sanções contra a Rússia.
"Acreditamos que a Rússia deve ser reconhecida como um Estado patrocinador do terrorismo", disse o Presidente ucraniano.
Zelensky aproveitou para pedir a rápida aprovação do pacote de ajuda de 40 mil milhões de dólares (38 mil milhões de euros) retido na quinta-feira pelo senador republicano Rand Paul, do Kentucky.
Paul desafiou os líderes dos dois partidos e chumbou a aprovação do pacote de ajuda militar e económica à Ucrânia, apoiado pelo Presidente norte-americano, negando-lhes a unanimidade de que precisavam para avançar.
"Eu jurei o meu cargo perante a Constituição dos Estados Unidos, não perante qualquer nação estrangeira, e não importa as simpatias que a causa desperte, porque jurei defender a segurança nacional dos Estados Unidos da América", disse então o senador, considerando que "não se pode salvar a Ucrânia condenando a economia norte-americana".
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