O oligarca russo Alexander Subbotin terá morrido, durante o fim-de-semana, na casa de um xamã e em "circunstâncias misteriosas", de acordo com a informação avançada por meios de comunicação russos, aqui citados pela Newsweek.
Subbotin, o antigo gestor de topo da petrolífera russa Lukoil, é o mais recente caso desta natureza - depois de terem sido já reportados vários óbitos suspeitos de oligarcas russos e de membros das suas famílias no contexto da invasão russa sobre a Ucrânia.
O magnata terá sido encontrado morto na cave da casa de um xamã em Mytishchi, uma cidade a nordeste de Moscovo, depois de ter sofrido, aparentemente, um ataque cardíaco, noticiou a agência estatal russa TASS, que cita testemunhas oculares. Foi, entretanto, aberto um processo criminal ao óbito.
Segundo a Newsweek, que cita a agência TASS, Alexander Subbotin estaria "num estado de grave intoxicação alcoólica e de estupefacientes no dia anterior" à morte.
Já o The Independent, que cita o canal Mash, reporta que o oligarca se tinha deslocado até à casa do xamã para, precisamente, curar o estado de ressaca em que se encontrava - através, nomeadamente, do recurso a veneno de sapo. Porém, a hipótese não foi ainda confirmada pelas autoridades.
Pelo menos seis oligarcas russos tinham já morrido anteriormente, de forma suspeita, nos últimos meses - muitos dos quais estavam associados a grandes empresas energéticas russas. Este será assim, então, o sétimo caso desta natureza.
Leia Também: Fiji arrestaram super-iate de oligarca russo a pedido dos EUA