O recluso mais velho do corredor da morte no estado norte-americano do Texas enfrenta a execução, esta quinta-feira, pelo homicídio de um agente da polícia de Houston há quase 32 anos durante uma operação STOP.
Carl Wayne Buntion, de 78 anos, foi condenado à morte pelo tiroteio fatal de junho de 1990, que vitimou o agente James Irby, membro da força há quase duas décadas.
Buntion estava em liberdade condicional há seis semanas quando disparou contra o Irby de 37 anos. Era o passageiro do carro que foi mandado parar pelas autoridades e, já na altura, tinha um extenso cadastro criminal.
Vários tribunais estaduais e federais recusaram os recursos dos advogados de Buntion para impedir que fosse executado. O Conselho de Indultos e Liberdade Condicional do Texas rejeitou na terça-feira o seu pedido de clemência. Os advogados de Buntion dizem que ele é responsável pela morte de Irby e “merecia ser punido severamente por esse crime”, mas argumentam que a sua execução seria inconstitucional.
A mulher de Irby crê que o homem vai morrer de velhice no corredor da morte.
Se Buntion for executado, tornar-se-á a pessoa mais velha que o Texas condenou à morte desde que o Supremo Tribunal suspendeu a proibição da pena capital em 1976. Até agora, o recluso mais velho a ser alvo da pena de morte nos Estados Unidos, nos tempos modernos, foi Walter Moody Jr., que tinha 83 anos quando foi executado no Alabama, em 2018.
Leia Também: Mau tempo causa 23 feridos no Texas e previsões de tornados mantêm-se
