Médicos, enfermeiros e empresários, um total de 21 pessoas, foram detidos e acusadas de fraude ao sistema de seguros de saúde Medicare, no valor de aproximadamente de 138 milhões de euros, durante a pandemia da Covid-19. Contudo, as autoridades apenas apreenderam o equivalente a cerca de sete milhões de euros.
Segundo o Daily Mail, as detenções foram feitas em nove distritos dos Estados Unidos da América (EUA) ao longo das últimas duas semanas, nomeadamente Califórnia, Nova York, Nova Jersey, Flórida, Washington, Maryland, Tennessee e Utah.
O Departamento de Justiça acusou as 21 pessoas de tentar enganar a Medicare, cobrando taxas por serviços desnecessários ou que nunca aconteceram. Um dos detidos é suspeito de ganhar cerca de mais de 1.300.000 milhões de euros com um local onde supostamente se realizariam testes à Covid-19, enquanto outro terá ganho 123 milhões de euros com equipamentos médicos.
Jason Costanza, de 46 anos, residente no Texas, foi não só acusado de conspiração, como de fazer declarações falsas, estando associado a um alegado esquema que 'oferecia' cura para o coronavírus e ainda à venda de falsos certificados de vacinação.
Jaimi Jansen, de 40 anos, natural da Califórnia, era proprietário de um centro de saúde e bem-estar e, de acordo com as acusações, vendia comprimidos que dizia ser de 'imunização' a cerca de 170 pessoas. Já Ranna Shamiya, de 41 anos, também da Califórnia, foi acusada de fazer declarações falsas relacionadas a questões de saúde.
De mencionar que durante a pandemia vários esquemas fraudulentos ficaram conhecidos tanto a nível nacional como internacional.
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