Detido na terça-feira, Zada terá cometido o crime entre 2013 e 2021, quando presidia à mineradora nacional Sopamin, uma entidade estatal encarregada de comercializar os produtos de mineração do país, noticiou a agência Efe.
A detenção ocorreu pouco após o ministro ser indiciado por um juiz especializado em crimes económicos no Tribunal Superior do Níger, sediado na capital, Niamey.
O caso teve um primeiro julgamento no mesmo tribunal em março e resultou na condenação a dois anos de prisão de um ex-gerente da agência de microfinanças Taanadi, onde se supunha que os 4,5 milhões de euros ficassem alojados.
Durante este primeiro julgamento não foi mencionado o nome de Zada, mas o caso foi reaberto na sequência de um relatório da investigação enviado pela Alta Autoridade de Luta contra a Corrupção nigerina à Polícia Judicial.
Com base neste documento, a polícia fez uma investigação preliminar durante a qual entrevistou o ministro, com a autorização do Presidente da República, Mohamed Bazoum.
Na terça-feira, Zada compareceu livremente perante um juiz de instrução especializado em delitos económicos e ficou em prisão preventiva "por desvio de dinheiros públicos", tendo dado entrada na prisão de Kollo, a 40 quilómetros a sul de Niamey.
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