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Wall Street fecha em baixa com subida dos rendimentos obrigacionistas

A bolsa nova-iorquina encerrou, esta quinta-feira, em baixa uma semana encurtada pelo feriado de sexta-feira, depois de os rendimentos obrigacionistas terem subido vivamente, traduzindo as inquietações dos investidores com a inflação e a taxa de juro.

Wall Street fecha em baixa com subida dos rendimentos obrigacionistas
Notícias ao Minuto

23:30 - 14/04/22 por Lusa

Economia Bolsa de Nova Iorque

Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average perdeu 0,33%, para os 34.451,23 pontos, o tecnológico Nasdaq, muito sensível às taxas de juro, caiu 2,14%, para as 13.351,08 unidades, e o alargado S&P500 cedeu 1,21%, para 4.392,59.

"As ações norte-americanas acabaram em baixa, antes de um fim de semana prolongado e Páscoa, enquanto os investidores assimilam uma série de dados económicos e resultados de empresas", indicaram os analistas da Schwab.

Os rendimentos dos títulos do Tesouro a 10 anos, que sobem quando se vendem as obrigações, voltaram a subir de forma acentuada, para atingir um novo máximo desde o final de 2018, nos 2,82%, depois dos 2,69% da véspera.

"Acredito que as afirmações de John Williams, presidente (do banco da Reserva Federal) da Fed de Nova Iorque, segundo o qual uma subida da taxa de juro de referência em meio ponto percentual (0,50%) era uma 'opção razoável', colocaram a pressão sobre os rendimentos das obrigações", disse Tom Cahill da Ventura Wealth Management, à AFP.

Na sua opinião, os investidores pareceram revisitar os números da inflação dos preços do comércio grossista nos EUA divulgados na véspera, que eram "muito inflacionistas", ao saírem nos 11,2% anuais, um recorde.

"Por vezes, os corretores devem digerir as notícias e decidir tomar decisões ponderadas em termos de gestão de carteira, quando só há uma conclusão única a tirar destes números: a inflação não está em vias de baixar", realçou este analista.

Os investidores também estiveram a ajustar as suas posições antes do fecho do mercado durante três dias, devido à Páscoa.

Dos indicadores do dia, as vendas do comércio retalhista em março aumentaram menos do que previsto, em especial devido à subida dos preços dos combustíveis. Aumentaram 0,5%, em vez dos 0,6% esperados pelos economistas.

Em Frankfurt, o Banco Central Europeu (BCE) confirmou o fim do seu programa de compra de ativos "no terceiro trimestre", mas permaneceu fluido quanto às suas intenções relativas à taxa de juro, repetindo que uma primeira subida poderia ocorrer "algum tempo depois".

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