Khan, de 48 anos, já tinha sido expulso do Partido Conservador depois de ter sido considerado culpado por um júri no tribunal Southwark Crown Court, em Londres, após uma deliberação de cinco horas.
No entanto, a sentença final ainda está por ser anunciada.
Caso seja superior a um ano de prisão, a sentença desencadearia automaticamente a eliminação do mandato.
Mesmo determinado em "limpar o nome", o deputado reconheceu que seria "intolerável" para os eleitores manter a situação "durante anos", que já afetou o trabalho nos últimos meses.
Imran Ahmad Khan, que declarou ser homossexual, negou ter tocado no jovem com qualquer intenção sexual.
O jovem em questão alegou ter sido encorajado a subir até um quarto da casa onde estava com o político, empurrado para uma cama e instado a ver pornografia antes do ataque.
A futura eleição parcial, numa data ainda por determinar, pode ser um teste ao apelo eleitoral do Partido Trabalhista, já que Wakefield se encontra numa região que era tradicionalmente 'Labour', mas que foi conquistada em 2019 pelos 'Tories' do primeiro-ministro conservador britânico, Boris Johnson, com a promessa de concluir o 'Brexit' (processo de saída do Reino Unido da União Europeia).
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