A gorila mais velha do mundo fez 65 anos. E o bolo não faltou
Uma "festa aconchegante" e um bolo feito de arroz, queijo quark e frutas. O 65.º aniversário da "lenda viva" do Zoo Berlin não passou despercebido.
© Zoo Berlin/Twitter
Mundo Alemanha
"Uma lenda viva nos círculos do zoológico. Não só em Berlim, mas também fora das fronteiras da Europa”. É assim que o Zoo Berlin, na Alemanha, descreve Fatou, a gorila “mais velha do mundo", que celebrou 65 anos na quarta-feira.
A data não passou despercebida para os funcionários do jardim zoológico e foi realizada uma festa “aconchegante”, tal como “convém a uma senhora idosa”. E o bolo de aniversário também não faltou.
“A base do bolo é feita de arroz e usámos [queijo] quark, legumes e frutas para a decoração”, explicou o gerente Christian Aust, num comunicado publicado no site do zoo. “Para a sua idade excepcionalmente avançada, Fatou é uma senhora muito vigorosa com um apetite saudável. Estamos felizes todos os dias que ela está connosco e esperamos poder comemorar mais alguns aniversários com ela.”
O zoo explica ainda que a data de aniversário é o único dia em que a “pequena gorila”, que ali habita desde os dois anos de idade, pode comer uma refeição mais “gulosa” porque, “tal como os humanos”, os animais não “devem comer muitos doces”.
Gorilla-Seniorin Fatou feiert heute ihren 65. Geburtstag im #ZooBerlin und gilt damit als ältester #Gorilla der Welt. Die traditionelle #Geburtstagstorte durfte auch in diesem Jahr nicht fehlen. Mehr Infos: https://t.co/jqYhpD6mfP pic.twitter.com/byqaEUETUR
— Zoo Berlin (@zooberlin) April 13, 2022
A história de Fatou
Fatou é a gorila mais velha do mundo, mas “a sua idade exata é desconhecida”. De acordo com os registos, o primata chegou a Berlim em 1959 em “circunstâncias estranhas”, após um marinheiro o utilizar como forma de pagamento numa pousada em Marselha, França.
“Ela acabou no zoológico de Berlim através de um desvio. Na época da sua chegada, Fatou tinha dois anos. A senhora gorila vive no zoológico há mais de 60 anos e é uma das residentes mais proeminentes”, explicou o zoo.
É dos pouco animais daquele jardim zoológico que “ainda veio do seu habitat natural”, uma vez que “era normal nas décadas de 1950 e 1960 trazer animais do seu habitat natural para um zoológico”.
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