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Instituições judaicas apelam ao voto em Macron na segunda volta

As principais instituições judaicas em França defenderam hoje os "valores republicanos" e apelaram ao voto no Presidente Emmanuel Mácron, que irá defrontar na segunda volta das presidenciais, em 24 de abril, Marine Le Pen, a candidata de extrema-direita.

Instituições judaicas apelam ao voto em Macron na segunda volta
Notícias ao Minuto

15:18 - 13/04/22 por Lusa

Mundo Macron

Depois de ter conquistado, no domingo, 27,84% dos votos na primeira volta das eleições presidenciais, ficando à frente da segunda candidata mais votada - a líder de extrema-direita Marine Le Pen, que obteve 23,15% da votação --, Macron mantém-se à frente nas sondagens para a segunda volta, embora com uma margem muito pequena em relação à adversária.

"O Consistório Central de França, profundamente ligado ao lema 'Religião e Pátria', insta os franceses a mobilizarem-se massivamente no dia 24 de abril para garantir o triunfo, através das urnas, de uma França que nos une", escreveu a instituição representativa do culto judaico, num comunicado citado pelas agências internacionais.

Na mesma nota, o presidente do Consistório, Elie Korchia, e o grande rabino de França, Haim Korsia, fazem referência a um "novo perigo para a coesão da população francesa" e apelam "à superação das divisões políticas" através do voto em Emmanuel Macron.

Um voto que irá garantir, segundo defenderam, "a preservação dos princípios republicanos como os valores humanistas defendidos pelo judaísmo".

Na terça-feira, o Conselho Representativo das Instituições Judaicas em França (Crif), um órgão de representação política, também apelou para uma votação maciça em Macron no próximo dia 24 de abril, de forma a bloquear Marine Le Pen".

O órgão argumentou que as posições defendidas por Marine Le Pen e pelo seu partido, União Nacional, "são contrárias aos valores republicanos veiculados pelos judeus em França", afirmando ainda que no futuro ato eleitoral "as liberdades individuais, a diversidade social, as tradições e a estabilidade do país estão em jogo".

Leia Também: Le Pen proíbe equipa de jornalistas. Macron fala em "desvio autoritário"

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