Macron prevê que Rússia reforce ataques para vitória a 9 de maio

O presidente francês, Emmanuel Macron, disse hoje que o chefe de Estado russo vai concentrar a campanha da Ucrânia nas zonas separatistas do Donbass para "alcançar" uma vitória no dia 09 de maio, dia da capitulação da Alemanha nazi em 1945.

Macron ameaça não assinar declaração se não defender "ambição climática"

© Reuters

Lusa
08/04/2022 09:01 ‧ 08/04/2022 por Lusa

Mundo

Ucrânia

"Na Rússia, o 09 de maio é um dia nacional com paradas militares importantes e é quase certo que, para o presidente [Vladimir] Putin, o 09 de maio deve ser um dia de vitória", disse Macron à rádio francesa RTL.

"Eles (Exército da Rússia] vão concentrar todos os esforços no Donbass, vamos enfrentar situações muito difíceis nas próximas semanas", na região leste da Ucrânia, frisou Macron numa entrevista transmitida no final da campanha para a primeira volta das presidenciais francesas. 

Na mesma entrevista, Emmanuel Macron anunciou ainda que a França, em conjunto com a Grécia e a Turquia, estão a tentar organizar operações humanitárias na cidade portuária ucraniana de Mariupol "com muita dificuldade" por causa das "posições" russas.  

Sobre as novas sanções contra o regime de Moscovo decididas na quinta-feira pela União Europeia, Macron acusou o partido de Marine Le Pen, referindo-se à antiga designação "Frente Nacional", de demonstrar posições "ambíguas" face à Rússia sobre a questão das restrições económicas. 

"Notei uma ausência condenável de todos os deputados da 'Frente Nacional' no Parlamento Europeu quando se tratou de agir no sentido de sancionar a Rússia o que mostra a ambiguidade que alguns ainda têm apesar da guerra", criticou.

Desde 2017 o partido de Marine Le Pen, candidata presidencial, chama-se Rassemblement National. 

A primeira volta das eleições presidenciais francesas vai decorrer no próximo domingo.

A invasão da Rússia tem sido um dos temas da campanha das presidenciais francesas mas a recandidatura de Emmanuel Macron tem sido atingida nos últimos dias após a publicação de notícias sobre o uso de empresas de consultoria pelo governo, especialmente a norte-americana McKinsey.

Nas últimas semanas, Le Pen tem reduzido a vantagem de que Macron dispunha sendo que os 15 pontos que os separavam em meados de março estão agora reduzidos a 2,5, de acordo com a última sondagem da Ifop.  

Leia Também: Eleições Francesas: O mandato de Macron em cinco pontos

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