Homem foi esfaqueado gravemente na Cisjordânia

Um homem foi esfaqueado hoje com gravidade dentro de um autocarro na Cisjordânia ocupada, tendo o atacante palestiniano sido depois morto a tiro por outro passageiro, segundo o exército israelita, quando se têm registado vários ataques na região.

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Lusa
31/03/2022 10:46 ‧ 31/03/2022 por Lusa

Mundo

Cisjordânia

"Um terrorista esfaqueou um passageiro num autocarro perto do colonato de Elazar. O passageiro ficou ferido e está a ser tratado num hospital. Um civil no autocarro atirou e matou o terrorista", referiu o exército de Israel em comunicado.

O passageiro gravemente ferido, de 30 anos, foi transferido para o Hospital Shaarei Tsedek, em Jerusalém, onde foi operado, informou o centro médico.

O Ministério da Saúde palestiniano identificou o agressor como Nidal Juma Jaafra, de 30 anos.

Hoje, pelo menos dois palestinianos morreram e vários outros ficaram feridos durante uma incursão das tropas israelitas a um campo de refugiados na Cisjordânia ocupada, segundo o referido ministério.

Esta incursão ocorreu dois dias depois de um palestiniano ter matado cinco pessoas nos subúrbios de Telavive, numa onda de ataques nos últimos dias, que já causaram 11 mortos.

Os militares israelitas justificaram que as tropas foram atacadas depois de entrarem em Jenin para deter suspeitos. As forças militares de Israel afirmaram ainda que um soldado ficou ferido e foi levado para o hospital.

Na noite de domingo, um outro ataque a tiro realizado por dois simpatizantes do Estado Islâmico (EI), na cidade de Hadera (centro de Israel), provocou a morte de dois polícias.

A recente onda de violência trouxe a questão palestiniana de volta à tona num momento em que Israel está focado em construir alianças com Estados árabes contra o Irão, que considera uma ameaça existencial.

Há mais de uma década que não se realizam negociações de paz sérias entre israelitas e palestinianos.

Líderes israelitas, jordanos e palestinianos realizaram várias reuniões nas últimas semanas e Israel anunciou uma série de gestos de boa vontade, num esforço para manter a calma antes do mês sagrado muçulmano do Ramadão, que começa neste fim de semana.

As autoridades israelitas esperam evitar uma repetição do ano passado, quando confrontos em Jerusalém desencadearam uma guerra de 11 dias na Faixa Gaza.

Israel capturou Jerusalém Oriental, a Cisjordânia e a Faixa Gaza na guerra de 1967, territórios que os palestinianos querem para um futuro Estado. Israel anexou Jerusalém Oriental, o que não é reconhecido internacionalmente, tal como os colonatos que o Estado hebreu tem instalados na Cisjordânia.

Israel retirou-se de Gaza em 2005 e o grupo radical palestiniano Hamas assumiu dois anos depois o poder no enclave, alvo de bloqueio israelita há mais de uma década. Desde 2007, Israel e Hamas travaram quatro guerras.

Leia Também: Pelo menos dois palestinianos morreram após incursão de tropas israelitas

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