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Apesar da guerra, os casamentos na Ucrânia multiplicam-se

Dados do Ministério da Justiça ucraniano, citados pelo conselheiro do Ministério do Interior, Anton Gerashchenko, indicam que se realizaram 15.443 casamentos durante o primeiro mês da invasão russa.

O Serviço de Emergência da Ucrânia (SES) partilhou “ótimas notícias” na quarta-feira, revelando que, apesar da invasão russa e dos “desafios perturbadores” que a Ucrânia e as suas forças de segurança e de emergência enfrentam, quatro novas famílias ‘nasceram’ entre os socorristas de Kyiv.

“Quatro novas famílias nasceram entre os socorristas da capital”, celebrou o SES, numa publicação na sua página do Facebook que elogiou vários membros da entidade, “jovens sem hesitação que, sem esperar pelo momento certo, decidiram casar e criar novas famílias ucranianas”.

“Para cada um de nós o futuro é diferente, mas quase todos [os cenários] se associam ao amor. O futuro é uma família pela qual fazemos o nosso melhor. Para proteger a nossa família e o país em geral”, complementou.

Na verdade, dados do Ministério da Justiça ucraniano, citados pelo conselheiro do Ministério do Interior, Anton Gerashchenko, indicam que tiveram lugar 15.443 casamentos durante o primeiro mês da invasão russa.

“O verdadeiro amor não pode ser afogado por explosões… Não arde em incêndios… Não cai com artilharia pesada… O amor vencerá! A Ucrânia vencerá”, acrescentou o responsável, na sua página do Telegram.

O dia de hoje, 24 de março, marca um mês desde o início da ofensiva militar russa na Ucrânia, que causou pelo menos 977 mortos, dos quais 81 crianças e 1.594 feridos entre a população civil, incluindo 108 menores, e provocou a fuga de mais 10 milhões de pessoas, entre as quais 3,60 milhões para os países vizinhos, segundo os dados mais recentes da Organização das Nações Unidas.

Cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia, diz a ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

Leia Também: Navio russo destruído na cidade ocupada de Berdyansk, diz Ucrânia

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