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Navio russo destruído na cidade ocupada de Berdyansk, diz Ucrânia

Recorde-se que Berdyansk é um ponto estratégico importante, visto dar acesso ao mar de Azov.

A marinha ucraniana avançou esta quinta-feira ter destruído o navio ‘Orsk’ da frota russa, em Berdyansk, cidade ocupada pela Rússia desde 27 de fevereiro. Imagens partilhadas nas redes sociais mostram o porto da cidade em Zaporizhzhya, no sudeste da Ucrânia, com uma enorme coluna de fumo.

“O grande navio ‘Orsk’ da frota dos invasores foi destruído no porto de Berdyansk, ocupado pelos russos. Glória à Ucrânia!”, avançou a marinha ucraniana, numa publicação na sua página do Facebook.

Os residentes reportaram grandes explosões por volta das 18h40, ouvidas em toda a cidade, segundo o meio de comunicação ucraniano Ukrinform. A mesma fonte adianta que o navio transportava equipamento militar.

“Explosões em Berdyansk, ocupada pelos russos”, confirmou o conselheiro do Ministério do Interior ucraniano, Anton Gerashchenko, numa publicação no Telegram, acompanhada por uma fotografia do fumo denso.

Noutra publicação, na qual o vídeo que pode ver na galeria em cima foi partilhado, o responsável exclama que “Berdyansk é a Ucrânia!”, onde os “ocupantes russos estão a arder no fogo”.

A cidade localiza-se a cerca de 75 quilómetros de Mariupol, um dos maiores teatros da invasão russa. Recorde-se que Berdyansk é um ponto estratégico importante, visto dar acesso ao mar de Azov.

O dia de hoje, 24 de março, marca um mês desde o início da ofensiva militar russa na Ucrânia, que causou pelo menos 977 mortos, dos quais 81 crianças e 1.594 feridos entre a população civil, incluindo 108 menores, e provocou a fuga de mais 10 milhões de pessoas, entre as quais 3,60 milhões para os países vizinhos, segundo os dados mais recentes da Organização das Nações Unidas.

Cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia, diz a ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

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