Libertadas 13 romenas vítimas de tráfico sexual de mulheres em Espanha

As mulheres foram vítimas do ‘Método Lover Boy’, que consiste em recrutar mulheres com dificuldades económicas e/ou sociais seduzindo-as com promessas de uma vida melhor noutro país. 

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Notícias ao Minuto
23/03/2022 15:27 ‧ 23/03/2022 por Notícias ao Minuto

Mundo

Tráfico humano

A Polícia Nacional espanhola, em conjunto com as autoridades francesas e romenas, levaram a cabo uma operação contra o tráfico sexual de mulheres, que culminou na libertação de 13 cidadãs romenas. A operação, coordenada pela Europol, culminou na detenção de sete pessoas.

Em comunicado, esta quarta-feira divulgado, a polícia espanhola refere que as “mulheres foram recrutadas na Roménia e levadas para Barcelona, onde foram anunciadas em sites especializados em serviços sexuais”. As mulheres foram vítimas do ‘Método Lover Boy’, que, segundo a Europol, consiste em recrutar mulheres com dificuldades económicas e/ou sociais seduzindo-as com promessas de uma vida melhor noutro país. 

As diligências policiais tiveram início após comunicações entre as autoridades espanholas e francesas, que tiveram conhecimento de uma “organização criminosa de origem romena, dedicada ao recrutamento e exploração sexual de mulheres da mesma nacionalidade”

A base da “operação criminosa” situava-se em Barcelona e as mulheres podiam ficar na cidade catalã ou ser transferidas para apartamentos em Ibiza, Marselha, Montpellier e Lyan, consoante os “pedidos dos clientes”.

Foram realizadas 13 buscas domiciliárias, seis na Roménia e sete em França, sendo possível apreender seis carros topo de gama, telemóveis, cartões SIM e de memória, dispositivos USB, cartões bancários, um anel avaliado em 1.600 euros, 3.300 libras turcas [cerca de 200 euros] e mais de 22 mil euros em numerário.  

No total, foram detidas sete pessoas, cinco na Roménia e duas em França, suspeitas de pertencerem a uma organização criminosa e por tráfico sexual de seres humanos para fins de exploração sexual.

Segundo as provas recolhidas, a rede enviou pelo menos 400 mil euros das receitas ilegais para a Roménia através de transferências bancárias e transportadoras, “posteriormente branqueando o produto do crime através de investimentos em bens imobiliários e de luxo.”

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