Meios de comunicação social da Bielorrússia estão a reportar a ocorrência simultânea daquilo que parecem ser sons semelhantes a explosões em várias cidades do país, informa a Deutsche Welle, que acrescenta que as informações relativamente a estes eventos estão ainda a ser esclarecidas.

Segundo a mesma fonte, os barulhos foram ouvidos em várias cidades bielorrussas, nomeadamente em Baranovichi, Luninets e Slutsk.

Através de uma publicação na rede social Twitter, uma jornalista bielorrussa dá também conta da ocorrência de "explosões massivas em várias cidades" do país.

Para explicar esta informação, a repórter diz que residentes de cidades como "Baranavichy, Luninets, Stolin, Hantsavichy, Slutsk e Kletsk" estão a relatar "sons semelhantes a explosões". No entanto, ressalva, ainda não é certo aquilo que está a acontecer.

Massive explosions in a number of cities in #Belarus. Residents of Baranavichy, Luninets, Stolin, Hantsavichy, Slutsk, Kletsk and other cities reported sounds similar to explosions. We are trying to understand what happened

— Hanna Liubakova (@HannaLiubakova) March 16, 2022

Já Pavel Latushka, ativista e político que faz parte da oposição bielorrussa, dá também conta de algo semelhante. "Explosões foram ouvidas em várias cidades da Bielorrússia", aponta, acrescentando ainda que "6 mísseis foram lançados perto da cidade de Kalinkovichi".

️️️Over the past 3️⃣ hours, about 3️⃣0️⃣ fighter jets, transport planes & helicopters lifted into the sky from #Belarusian airfields in Baranovichi, Gomel, Lida, Luninets️
6️⃣ missiles launched near the city of Kalinkovichi. Explosions are heard in various cities of #Belarus. pic.twitter.com/4OagAmYMN6

— Pavel Latushka (@PavelLatushka) March 16, 2022

"Nas últimas 3️ horas, mais de 30 aviões de combate, aviões de transporte e helicópteros levantaram voo a partir dos aeródromos bielorrussos de Baranovichi, Gomel, Lida e Luninets", afirma ainda o político.

Importa aqui lembrar o alerta que tem vindo a ser feito pela NATO, acerca da possibilidade de a Rússia recorrer à estratégia da "bandeira falsa" no contexto deste conflito. Em causa está um procedimento que consiste na realização de um ataque com o objetivo principal de culpar o inimigo - que é, neste caso, a Ucrânia.

[Notícia atualizada às 22h07]

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