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Biden assina lei que atribui 12.400 milhões de euros de apoio a Kyiv

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou hoje a lei que atribui 13.600 milhões de dólares em ajuda à Ucrânia e garantiu que esta quarta-feira irá adiantar mais detalhes sobre como este apoio pode "aliviar o sofrimento" ucraniano.

Biden assina lei que atribui 12.400 milhões de euros de apoio a Kyiv
Notícias ao Minuto

23:58 - 15/03/22 por Lusa

Mundo Ucrânia

Numa cerimónia que decorreu na Casa Branca, o chefe de Estado norte-americano assinou o grande pacote de despesa, no valor de 15.000 milhões de dólares (cerca de 13.700 milhões de euros), aprovado na semana passada nas duas Câmaras do Congresso norte-americano.

Neste pacote está incluído o apoio no valor de 13.600 milhões de dólares (cerca de 12.400 milhões de euros) em assistência humanitária e militar para a Ucrânia e o leste europeu.

"Agimos com urgência para aumentar ainda mais o apoio ao bravo povo da Ucrânia que está a defender o seu país", realçou Joe Biden.

O pacote de ajuda militar, humanitária e económica tinha sido aprovado pelo Congresso em 10 de março, num entendimento bipartidário em relação ao pacote de ajuda à Ucrânia.

O governante norte-americano acrescentou que esta quarta-feira irá fornecer mais detalhes sobre "o que exatamente os Estados Unidos estão a fazer na Ucrânia" e como os novos fundos permitirão "intensificar rapidamente a resposta e ajudar a aliviar o sofrimento que a guerra" está a causar ao povo ucraniano.

Também esta quarta-feira, precisamente, o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, deve discursar virtualmente perante as duas Câmaras do Congresso, sendo esta a segunda vez que o chefe de Estado ucraniano se dirige aos congressistas norte-americanos em menos de um mês.

A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, adiantou hoje que é provável que Zelensky "peça mais dinheiro" para lidar com a invasão russa, durante o seu discurso perante o Congresso.

Dos 13.600 milhões de dólares recém-aprovados para a Ucrânia, quase metade, 6.500 milhões (cerca de 6.000 milhões de euros) serão destinados para o Departamento de Defesa, para que este possa manter as suas operações militares em países da NATO no leste europeu, bem como enviar equipamentos militares para o país invadido, segundo o projeto de lei.

O valor destinado à Ucrânia inclui ainda cerca de 4.000 milhões de dólares (cerca de 3.650 milhões de euros) para ajudar refugiados e pessoas deslocadas internamente.

Já 1.800 milhões de dólares (cerca de 1.640 milhões de euros) terão como função responder às necessidades económicas da Ucrânia e países vizinhos, como em questões de energia ou cibersegurança.

Além destes, 25 milhões de dólares (cerca de 22,8 milhões de euros) são destinados às técnicas de combate à desinformação e 120 milhões de dólares (cerca de 91 milhões de euros) são para a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) para ajudar ativistas e meios de comunicação independentes.

A Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 691 mortos e mais de 1.140 feridos, incluindo algumas dezenas de crianças, e provocou a fuga de cerca de 4,8 milhões de pessoas, entre as quais três milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.

Leia Também: EUA anunciam mais 169,8 milhões de euros em assistência humanitária

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