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AO MINUTO: Aceites 9.200 pedidos de proteção; Negociações retomadas

Acompanhe aqui AO MINUTO os mais recentes desenvolvimentos sobre a guerra na Ucrânia.

AO MINUTO: Aceites 9.200 pedidos de proteção; Negociações retomadas

No 20.º dia da invasão russa à Ucrânia, as delegações dos dois países retomaram as negociações sobre um acordo de paz. Segundo Mykhailo Podoliak, chefe da delegação ucraniana, “há uma discussão dura entre as partes”. 

Esta terça-feira o dia amanheceu com vários relatos de explosões em Kyiv, na sequência de vários bombardeamentos russos. O mais recente balanço, avançado pelo autarca da capital ucraniana, revela que pelo menos quatro pessoas morreram.

A ONU estima que, desde o início da invasão, a 24 de fevereiro, pelos menos 564 civis já morreram e mais de 982 ficaram feridos. Além disso, a guerra já causou cerca de 4,5 milhões de refugiados. 

Acompanhe aqui AO MINUTO os mais recentes desenvolvimentos sobre a guerra na Ucrânia:

15h30 - Terminamos este registo. Pode continuar a acompanhar as incidências da tarde e noite aqui.

15h03 - Rússia propõe votação de resolução "humanitária" no Conselho de Segurança da ONU

A Rússia vai propor a votação de uma resolução 'humanitária' para a Ucrânia no Conselho de Segurança da ONU, avança a AFP. 

14h53 - Bielorrússia acusa Ucrânia de lançar míssil em direção ao seu território

O Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, acusou hoje a Ucrânia de ter lançado um míssil contra o seu território, mas que acabou por ser intercetado e abatido pelos bielorrussos, segundo a agência de notícias russa Tass.

14h39 - Jornalista que invadiu TV russa surge em tribunal com o advogado

A jornalista Marina Ovsyannikova, que invadiu a emissão de uma televisão russa - a Channel One, onde era editora - surgiu esta terça-feira em tribunal com o advogado Anton Gashinsky. Uma fotografia de ambos foi partilhada na rede social Telegram e consequentemente compartilhada no Twitter. 

14h37 - NATO avisa Rússia para evitar situações "inaceitáveis" com armas químicas

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, alertou a Rússia, esta terça-feira, para evitar situações “inaceitáveis” com armas químicas e deixou um aviso à China, lembrando que Pequim “tem obrigações” como membro da ONU.

Em conferência de imprensa, Jens Stoltenberg reiterou o compromisso dos membros da NATO em ajudar a Ucrânia e sublinhou que, pela primeira vez, a Força de Resposta da NATO foi ativada. 

“Há, neste momento, cerca de 100 mil soldados americanos na Europa, em estado de alerta”, disse. “Temos uma mensagem inequívoca de que um ataque a um aliado terá uma resposta de toda a Aliança”, acrescentou. 

O responsável deixou depois um aviso à Rússia, referindo que a utilização de armas químicas seria “uma violação das leis internacionais, convenções que a Rússia assinou”. “A Rússia já o fez contra opositores internos, apoiou regimes a quem facilitou essas armas, mas isso é absolutamente inaceitável”, frisou.

Stoltenberg pediu depois à China para se juntar ao Ocidente e “condenar a invasão russa à Ucrânia”. 

14h25 - Marcelo considera que ida de três líderes europeus a Kyiv é solidariedade

O Presidente da República defendeu hoje que a ida de três chefes de Governo europeus a Kiev é "o máximo da solidariedade possível" para com a Ucrânia, sublinhando que representa o "sentir da União Europeia".

14h21 - Ex-presidente da Ucrânia diz que Putin quer destruir Ocidente

Petro Poroshenko, ex-presidente ucraniano, disse, esta terça-feira, que Vladimir Putin não vai parar a invasão à Ucrânia se os países ocidentais não intervirem e alertou que o presidente russo poderá avançar para outros países. 

“Ele quer destruir não apenas a Ucrânia, mas todo o Ocidente, incluindo o Reino Unido e os EUA”, disse Poroshenko, em declarações à Sky News, indicando que o ataque aéreo a uma base militar a 26 quilómetros da fronteira com a Polónia, este fim de semana, foi “simbólico” e mostrou que Putin está pronto para levar o conflito para outro patamar. 

“Não tentem fazer um acordo com Putin", alertou, sublinhando que o presidente russo “irá sempre mais longe”. 

14h13 - Comissão diz que é difícil saber quantas crianças já chegaram a Portugal

A Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens (CNPDPCJ) assumiu hoje que é difícil saber quantos menores ucranianos chegaram a Portugal devido à guerra, indicando que vêm "de forma muito informal".

14h10 - EUA disseram à China que este não é momento para "fingir neutralidade"
 
Os Estados Unidos informaram a China de que, perante a invasão russa da Ucrânia, este não é o momento para qualquer país "fingir que é neutro", disse hoje Julianne Smith, representante permanente dos EUA junto da NATO.

14h09 - ONU confirma 691 civis mortos e 1.143 feridos até segunda-feira

A guerra na Ucrânia provocou pelo menos 691 mortos e 1.143 feridos entre a população civil, incluindo mais de uma centena de crianças, até ao final do dia de segunda-feira, anunciou hoje a ONU.

14h08 - Autarca de Kyiv convida Papa a visitar a cidade numa mensagem de paz

O presidente da câmara de Kyiv, Vitali Klitschko, escreveu ao Papa Francisco a convidá-lo para visitar a cidade, atingida pela ofensiva militar da Rússia ou, caso não seja possível, a participar numa videoconferência para enviar uma mensagem à população.

14h07- 2.000 carros deixaram Mariupol

Cerca de 2.000 carros conseguiram sair, esta terça-feira, da cidade de Mariupol, cercada pelas forças russas, através de um corredor humanitário, revelou a vice-primeira-ministra da Ucrânia, Yulia Svyrydenko. Contudo, a assistência humanitária, nomeadamente mantimentos para quem está preso na cidade, continua sem conseguir entrar. 

13h48 - Portugal concedeu mais de 9.200 pedidos de proteção temporária

Portugal concedeu até hoje mais de 9.200 pedidos de proteção temporária a pessoas vindas da Ucrânia em consequência da situação de guerra, revelou à Lusa o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

13h46 - Negociadores recomeçam com "discussão dura"

A Ucrânia e a Rússia retomaram as negociações com "uma discussão dura", anunciou o chefe da delegação ucraniana. "Há uma discussão dura entre as partes", disse Mykhailo Podoliak, sem especificar, à agência noticiosa ucraniana Ukrinform.

13h45 - Turquia negoceia retirada de 100 civis turcos de Mariupol
 
O Governo turco está a tentar negociar com os seus homólogos da Rússia e da Ucrânia "a retirada segura" de uma centena de cidadãos turcos que estão na cidade ucraniana de Mariupol, afirmou hoje o chefe da diplomacia turca.

13h44 - Amnistia está averiguar tráfico de seres humanos entre refugiados
 
A Amnistia Internacional (AI), que está a averiguar relatos de tráfico de seres humanos entre refugiados ucranianos, apelou hoje aos voluntários que vão buscar pessoas que fugiram da guerra para que o façam sempre com as organizações que estão no terreno.

13h43 - Força Aérea ucraniana diz que 'drone' russo entrou no espaço aéreo polaco
 
A Força Aérea da Ucrânia denunciou hoje que pelo menos um 'drone' russo sobrevoou a Polónia, o que corresponde a uma violação do território de um Estado-membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO).

13h42 - Rússia recusa fazer previsões sobre negociações de paz
 
A Presidência russa recusou hoje fazer qualquer previsão sobre as negociações com a Ucrânia, depois de um conselheiro do Presidente ucraniano ter admitido a possibilidade de um acordo de paz até maio.

13h41 - ONG diz que Rússia tem 40.000 sírios preparados para integrar invasão
 
A Rússia tem mais de 40 mil militares das Forças Armadas sírias e combatentes de milícias apoiantes preparados para integrar a invasão à Ucrânia, denunciou hoje o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH).

12h37 - Kharkiv foi bombardeada 65 vezes só na segunda-feira

A cidade de Kharkiv, a segunda maior da Ucrânia, foi alvo de 65 bombardeamentos só na segunda-feira, resultado na morte de uma pessoa e deixando outra ferida, revelou Oleh Syniehubov, chefe da administração regional de Kharkiv. 

“Há pessoas que perderam as suas casas. Cinquenta escolas e várias instituições médicas, incluindo maternidades, foram bombardeadas”, afirmou Oleh Syniehubov.

Na segunda-feira, o autarca de Kharkiv, Ihor Terekhov, revelou que mais de 600 prédios residenciais da idade já foram destruídos desde o início da invasão. 

12h26 - Médicos fazem tutorial e explicam a ucranianos como estancar feridas

Numa tentativa de salvar vidas de civis, médicos em Boston fizeram tutoriais de como estancar feridas hemorrágicas. Enquanto uma música 'heavy metal' toca no fundo, um profissional de saúde segura num pedaço de pano e coloca-o sobre uma ferida aberta num boneco médico. Pressionando o pano com ambas as mãos, aplica pressão. Depois, fixa um torniquete na perna do boneco. O vídeo tem menos de 40 segundos de duração, mas os seus criadores dizem que poderia ajudar a salvar vidas na Ucrânia.

12h24 - UE saúda coragem dos russos que se opõem à invasão, incluindo jornalista
 
A União Europeia (UE) aplaudiu hoje a coragem dos cidadãos russos que exprimem a sua oposição ao regime de Vladimir Putin, nomeadamente a jornalista que interrompeu o noticiário mais visto exibindo um cartaz contra a invasão da Ucrânia.

12h23 - Generais ucranianos acreditam que terreno de Kyiv vai desacelerar tropas

Os generais responsáveis ​​pela defesa de Kyiv admitem estar a lutar arduamente, mas com consciência de que a capital é vulnerável a mísseis. No entanto, segundo o general Kryschenko, a topografia e o terreno da cidade “estão do lado da Ucrânia”, visto que a cidade é grande, extensa e dividida por rios - não só o rio Dnieper, como os seus afluentes.

12h21 - Piloto russo torna-se viral após emitir mensagem contra a guerra em voo

Um piloto russo, da companhia aérea Pobeda, usou o microfone do aparelho para enviar uma mensagem sobre a guerra na Ucrânia, que deixou todos os passageiros boquiabertos. "Estimados clientes, fala o vosso capitão. Falo em meu nome a não em nome da companhia. Acredito que a guerra na Ucrânia é um crime. Não devemos continuar com esta guerra, temos que terminá-la imediatamente. Não apoiem este derrame de sangue", disse.

12h18 - Reino Unido acrescenta 350 nomes à lista de sanções 

O Reino Unido acrescentou 350 nomes à lista de empresas e cidadãos russos alvo de sanções, avança a Sky News. Entre os indivíduos que agora se juntam à lista estão o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, e o vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev.

11h55 - Negociações retomadas

Voltaram a ser retomadas as negociações entre a Ucrânia e a Rússia, avança a agência estatal russa TASS.

Segundo a TASS, que cita uma publicação ucraniana, David Arakhamia, membro da delegação ucraniana, confirmou que as negociações "já decorrem".

11h51 - China diz que a sua posição sobre o conflito é "imparcial"
 
A China disse hoje que a sua posição sobre o conflito na Ucrânia é "completamente objetiva, imparcial e construtiva" e acusou os Estados Unidos de espalharem "desinformação" sobre a possibilidade de Pequim prestar apoio militar a Moscovo.

11h48 - Número de mortos em ataques em Kyiv sobe para quatro

Subiu para quatro o número de vítimas mortais na sequência dos ataques levados a cabo em Kyiv, esta terça-feira, confirmou o presidente da Câmara da capital ucraniana. 

11h41 - Ucrânia. Número de refugiados atinge 3 milhões ao 20.º dia de guerra

O número de pessoas que fugiram da Ucrânia devido à invasão russa atingiu os três milhões, incluindo mais de 1,4 milhões de crianças, anunciou hoje um porta-voz da Organização Internacional para as Migrações (OIM).

11h40 - “O Reino Unido está com o povo ucraniano”. Britânicos acolhem refugiados

Mais de 88 mil britânicos inscreveram-se para receber um refugiado ucraniano dentro de poucas horas. O programa do governo denominado de ‘Homes for Ukraine [Casas para a Ucrânia]’ contou com milhares de voluntários nas primeiras 24 horas após o lançamento.

11h38 - Quase a cada segundo uma criança da Ucrânia torna-se refugiada
 
Quase a cada segundo, uma criança da Ucrânia torna-se refugiada, anunciou hoje a UNICEF, referindo que o fluxo de pessoas que fogem do país desde a invasão russa, a 24 de fevereiro, tem sido constante.

11h37 - Rússia restringe exportações de cereais para ex-Repúblicas soviéticas
 
A Rússia impôs entre a noite de segunda-feira e hoje restrições às exportações de cereais para quatro ex-Repúblicas soviéticas, com o objetivo de evitar a escassez de produtos e a explosão dos preços, anunciou o Governo.

11h36 - Chernihiv emite alerta de ataque aéreo a nível nacional

A região de Chernihiv emitiu um alerta de ataque aéreo a nível nacional, aconselhando os cidadãos a abrigarem-se, segundo a Reuters. 

11h10 - Zelensky pede mais apoio aos líderes europeus e avisa: "Todos somos alvos da Rússia"

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu mais apoio por parte da Europa e avisou que todos são “alvos” da Rússia. 

Num vídeo transmitido em direto, numa reunião entre líderes europeus, em Londres, na manhã desta terça-feira, o presidente da Ucrânia alertou para o facto de a Rússia poder atacar outros países na Europa e pediu que estes tomem uma posição. 

“Ainda podemos parar a máquina de guerra russa, ainda podemos parar a matança de pessoas”, disse, sublinhando que será mais fácil fazê-lo “juntos”.

“Todos nós somos alvos da Rússia... ajudem-se ajudando-nos”, acrescentou.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, que estava presente, concordou com Zelensky, referindo que este é um momento de “desespero”. Em resposta ao presidente ucraniano, Johnson disse que os líderes do Ocidente “têm de tentar fazer mais” para apoiar a Ucrânia.

10h52 - Jornalista que invadiu emissão de TV russa desaparecida após detenção. Kremlin acusa-a de "hooliganismo"
 
Filha de pai ucraniano e mãe russa, Marina Ovsyannikova está desaparecida desde segunda-feira à noite, após ter-se manifestado em direto contra a propaganda do Kremlin, que a acusou de "hooliganismo". 

10h49 - Zelensky lutará até à morte se necessário, diz embaixador ucraniano

O presidente da Ucrânia,  Volodymyr Zelensky, está pronto para lutar até à morte se for necessário, disse o embaixador ucraniano no Reino Unido, Vadym Prystaiko, em declarações à Sky News. 

O embaixador garante que  Zelensky vai permanecer em Kyiv, apesar de as forças russas se estarem a aproximar da capital, e que, embora muitos defendam que é importante manter o chefe de Estado ucraniano em segurança, para coordenar a resposta do país, Zelensky considera que é mais importante apoiar os ucranianos. 

Questionado sobre se o presidente ucraniano lutará até à morte se necessário, Prystaiko foi claro: “Isso foi o que ele disse”.

10h37 - Ministério da Defesa ucraniano diz que Rússia quer "vender" florestas ucranianas

O Ministério da Defesa ucraniano diz que a Rússia pretende “cortar e vender” as florestas ucranianas.

Numa publicação partilhada no Twitter, a tutela fala numa “destruição maciça das florestas”, citando uma carta do ministro da Defesa russo dirigida a Putin.

10h02 - Guerra está "numa encruzilhada"

Rússia e Ucrânia deverão retomar esta terça-feira as negociações, mas, segundo um conselheiro do presidente ucraniano,  Volodymr Zelensky, a guerra “está numa encruzilhada” – o que pode levar a um acordo de paz ou à renovação da ofensiva russa.

“Estamos numa encruzilhada. Ou vamos concordar nas negociações atuais ou os russos farão uma segunda tentativa”, disse Oleksiy Arestovych.

9h54 - As imagens dos bombardeamentos desta madrugada em Kyiv

Kyiv tem sido alvo de bombardeamentos, nas últimas horas, que causaram a morte de, pelo menos, duas pessoas. Veja as imagens da cidade após os ataques. 

9h50 - Guerra deverá terminar no início de maio, diz chefe do gabinete de Zelensky

O chefe de gabinete do presidente da Ucrânia, Oleksiy Arestovich, disse que a guerra deverá terminar no início de maio. De acordo com a Reuters, num vídeo divulgado por jornais ucranianos, Arestovich considera que será nessa altura que os recursos russos se irão esgotar. 

“Penso que, no máximo, em maio, no início de maio, deveremos ter um acordo de paz – talvez até possa ser mais cedo, veremos… Estou a falar das datas possíveis mais longas”, referiu.

“As negociações estão numa encruzilhada. Ou haverá um acordo de paz obtido em breve, dentro de uma semana ou duas, com retirada de tropas e tudo, ou haverá uma tentativa de reunir mais alguns combatentes, incluindo sírios, para um segundo round – e quando os derrotarmos também a eles, poderá haver um acordo em abril ou final de abril”, completou.

9h48 - Reino Unido aplica novas sanções

O Reino Unido vai aplicar novas sanções contra a Rússia e Bielorrúsia. Segundo a Reuters, que cita um comunicado do governo britânico, as sanções vão incidir na importação e exportação de bens. 

Veículos de luxo, moda e obras de arte serão alguns dos bens a ser afetados na exportação. Por outro lado, os britânicos vão passar a taxar a importação de bens como a vodka, com um tarifa adicional de 35%. 

9h41 - Bebé nasce em cave durante bombardeamentos na Ucrânia

Uma jovem ucraniana deu à luz num cenário catastrófico, onde, para além dos bombardeamentos constantes, o ataque russo levou a que tivesse que se esconder numa cave sem eletricidade nem água, em conjunto com o marido e o irmão.

9h38 - Guerra uniu tradutora e espanhol que há 10 anos adotou filhos na Ucrânia

Há cerca de dez anos, espanhol e a ex-mulher adotaram duas crianças ucranianas e todo o processo foi facilitado graças aos trabalhos de tradução de Svitlana Korniienko. Agora, o homem não hesitou em abrir as portas à ucraniana que o ajudou a formar a sua família.

9h36 Boris Johnson urge ocidente a acabar com a dependência energética russa

O primeiro-ministro britânico Boris Johnson urgiu os "países ocidentais" a deixaram a "dependência" dos hidrocarbonetos russos, numa altura em que prepara uma deslocação à Arábia Saudita.

9h34 - Cerca de 350 mil pessoas presas em Mariupol

O conselheiro da autarquia de Mariupol, cercada pelas forças russas, indicou que cerca de 350 mil pessoas ainda estão presas na cidade. Petro Andriushchenko indicou que Mariupol tinha 540 mil residentes e que cerca de 150 mil já terão conseguido sair.

9h29 - Pista destruída em ataque a aeroporto civil em Dnipro

As forças russas lançaram um ataque aéreo contra o principal aeroporto civil em Dnipro, durante a noite, revelou o governador da região, segundo a Sky News. Uma pista ficou destruída no ataque. 

9h15 - Recolhimento obrigatório de 35 horas em Kyiv

O presidente da Câmara de Kyiv, Vitali Klitschko, anunciou que vai ser imposto um recolher obrigatório de 35 horas a partir da tarde desta terça-feira. Este recolhimento vai vigorar até quinta-feira de manhã. 

9h13 - Polónia. Vidas destruídas e outras acabadas de nascer nas estações de Varsóvia

Nas estações de comboio de Varsóvia cruzam-se refugiados da guerra na Ucrânia com quem vai combater os russos, centenas de voluntários acumulam cansaço com entusiasmo e ouvem-se histórias de vidas destruídas e de outras acabadas de chegar. É este o caso dos 12 bebés ucranianos filhos de refugiadas que já nasceram nos hospitais da capital polaca nos 20 dias que leva a invasão russa da Ucrânia.

9h10 - Sanções vão afetar a “capacidade de Putin financiar uma guerra injustificada”

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse, esta terça-feira, que o quarto pacote de sanções à Rússia vai afetar “a capacidade de Putin financiar uma guerra injustificada”. 

Ursula von der Leyen garantiu ainda que a União Europeia e os seus parceiros vão continuar a pressionar o Kremlin até que a invasão seja parada.

8h57 - Oligarca russo Roman Abramovich está em Moscovo
 
O oligarca russo Roman Abramovich, afetado pelas sanções no Reino Unido devido às suas supostas ligações com o Presidente russo, Vladimir Putin, desembarcou hoje em Moscovo, relataram vários meios de comunicação sociais britânicos.

8h55 - UE adota formalmente 4.º pacote de sanções que atinge oligarca Abramovich
 
O Conselho da União Europeia (UE) adotou hoje, formalmente, o quarto pacote de sanções económicas e individuais à Rússia devido à invasão da Ucrânia, que inclui medidas restritivas ao oligarca multimilionário Roman Abramovich, com passaporte português.

8h51 - Rússia já perdeu 13.500 soldados

O Ministério da Defesa ucraniano avançou que já morreram 13.500 soldados russos. Além disso, mais de 400 tanques das forças russas foram destruídos.

8h43 - Ucrânia fará nova tentativa para entregar ajuda humanitária em Mariupol

A vice-primeira-ministra ucraniana, Iryna Vereshchuk, fará uma nova tentativa para entregar mantimentos aos civis presos na cidade de Mariupol, cercada pelas forças russas.

Na segunda-feira, Moscovo permitiu que o primeiro grupo de civis saísse de Mariupol, contudo, a Ucrânia diz que a Rússia voltou a bloquear a ajuda humanitária que tentava chegar à cidade, indica a Reuters. 

8h35 - Fachada de estação de metro em Kyiv danificada

Uma fachada de uma das estações de metro de Kyiv ficou danificada na sequência dos bombardeamentos que atingiram, esta terça-feira, a capital ucraniana. De acordo com a BBC, a estação, localizada perto do centro da cidade, foi encerrada devido aos danos.

8h29 - Políticos elogiam "coragem" de jornalista que invadiu emissão de TV russa

8h27 - Ucrânia. China deve "distanciar-se" da Rússia o "mais rápido possível"
 
A China deve "distanciar-se" da Rússia o "mais rápido possível", defendeu um analista chinês, que presta aconselhamento ao Governo central, apontando o conflito na Ucrânia como o evento geopolítico mais significativo desde a Segunda Guerra Mundial.

8h24 - Jornalista britânico nos Cuidados Intensivos na Ucrânia

As autoridades ucranianas confirmaram que o jornalista britânico Benjamin Hall, correspondente da Fox News, se encontra hospitalizado nos Cuidados Intensivos, depois de ficar ferido quando trabalhava nas proximidades de Kyiv.

Na segunda-feira, a Fox News tinha indicado que o jornalista tinha ficado ferido, contudo não revelou a gravidade dos ferimentos. Agora, a procuradora-geral da Ucrânia, Irina Venediktova, revelou, através do Facebook, que Benjamin Hall está nos “Cuidados Intensivos sob a supervisão de médicos” e que sofreu “ferimentos graves”

Venediktova sublinhou ainda que o jornalista “não estava numa instalação militar”.

8h08 - Chefes de Governo da Polónia, República Checa e Eslovénia viajam para Kyiv

Os chefes de Governo da Polónia, República Checa e Eslovénia viajam esta terça-feira para Kyiv, onde se vão encontrar com o presidente e o primeiro-ministro ucranianos.

Segundo revelou o primeiro-ministro checo, Petr Fiala, numa publicação partilhada no Twitter, os líderes viajam como representantes da União Europeia para expressar o seu "apoio" à Ucrânia.

7h59 - Rússia diz que tem o controlo total da região de Kherson

Agências de notícias russas, que citam o porta-voz do ministro da defesa russo, Igor Konashenkov, avançam que as tropas russas assumiram o controlo total de todo o território da região de Kherson, no sul da Ucrânia.

7h55 - Sobe para 19 número de mortos em ataque a torre de televisão

Subiu para 19 o números de mortos na sequência de um ataque aéreo contra uma torre de televisão na região ucraniana de Rivne, no oeste do país, na segunda-feira, avança a Sky News. Ontem, o autarca Vitaly Koval tinha confirmado a morte de pelo menos nove pessoas.

7h50- Zelensky apela às tropas russas para que se rendam

Zelensky apelou às tropas russas para que se rendam. Num vídeo partilhado nas redes sociais, o presidente ucraniano dirigiu-se ao inimigo em russo e pede que parem a invasão para que sejam tratados com “dignidade”.

“Quero dizer aos soldados russos, àqueles que já entraram nas nossas terras e àqueles que estão a ser enviados apenas para lutar contra nós. Soldados russos, por favor, ouçam-me com atenção. Aos oficiais russos, vocês já entenderam tudo. Não poderão levar nada da Ucrânia. Vocês tirarão vidas – e vocês são muitos – mas as vossas também serão tiradas. Porque é que estão a morrer? Eu sei, vocês querem sobreviver. Ouvimos nas vossas ligações intercetadas o que realmente pensam desta guerra, desta vergonha e do vosso Estado. As vossas conversas uns com os outros, as ligações para famílias, nós ouvimos tudo. Tiramos conclusões. Nós sabemos quem é que vocês são. É por isso que vos ofereço uma escolha: em nome do povo ucraniano, damos-vos a hipótese de viver. Se vocês se renderem às nossas forças, vamos tratá-los como os humanos devem ser tratados: com dignidade. A maneira como não foram tratados no vosso exército. E na forma como o vosso exército não trata o nosso povo. Escolham”, disse. 

7h36 - Ucrânia planeia abrir nove corredores humanitários

A Ucrânia está a planear abrir, esta terça-feira, nove corredores humanitários para evacuar civis das cidades recentemente bombardeadas, avançou a vice-primeira-ministra ucraniana.

7h35 - Ordem dos Médicos envia quatro profissionais para a Polónia
 
Quatro médicos, incluindo uma ucraniana, partem hoje para a cidade polaca de Cracóvia para apoiar a viagem de cerca de 400 refugiados ucranianos até Portugal, numa iniciativa da Ordem dos Médicos (OM) na sequência da guerra na Ucrânia.

7h34 - Superiate de oligarca russo é imobilizado em Barcelona
 
O superiate 'Valerie', ligado ao oligarca russo Sergei Chemezov, avaliado em cerca de 128 milhões de euros e com 85 metros de comprimento, foi imobilizado em Barcelona, face às sanções aprovadas pela União Europeia (UE) contra entidades russas.

7h33 - Biden pondera visita à Europa para demonstrar apoio a Kyiv
 
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, está a ponderar uma viagem à Europa nas próximas semanas, iniciativa que seria uma demonstração de apoio à Ucrânia e aos aliados, avançam hoje vários meios de comunicação social.

7h32 - Militares russos e guardas ucranianos controlam Chernobyl e Zaporizhzhia
 
Militares russos controlam as centrais nucleares de Chernobyl e Zaporizhzhia, juntamente com guardas e pessoal ucranianos, garantiu hoje o diretor do Segundo Departamento do Ministério das Relações Exteriores da Rússia.

7h31 - EUA alertam que China terá mostrado abertura para apoiar a Rússia

Os Estados Unidos têm informações de que a China demonstrou abertura para o fornecimento de assistência militar e financeira à Rússia na invasão da Ucrânia, revelou esta segunda-feira a CNN, que cita fontes diplomáticas e autoridades norte-americanas.

7h30 - Bom dia. Damos início a um novo registo de acompanhamento AO MINUTO do conflito entre a Rússia e a Ucrânia. Pode recordar aqui o anterior.

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