"As primeiras informações indicam que houve 60 mortos em consequência deste acidente", indicou o secretário da ministra dos Assuntos Humanitários e Sociais, Jean-Serge Lumu.
"De acordo com as primeiras informações, 10 vagões podem ter caído de um precipício", acrescentou.
O comboio terá descarrilado a 10 quilómetros da cidade de Lubudi cerca das 23h00 locais (22h00 em Lisboa) de sexta-feira, segundo declarações de testemunhas recolhidas pelos 'media' locais e citadas pela agência Efe.
Nesta altura, "o balanço é de 61 mortos, homens mulheres e crianças" e "52 feridos retirados", declarou à AFP Marc Manyonga Ndambo, um responsável da companhia de caminhos de ferro.
Segundo a versão da AFP, o acidente terá ocorrido na noite de quinta para sexta-feira.
Manyonga Ndambo indicou que se tratava de um comboio de mercadorias que transportava "várias centenas de passageiros clandestinos", apesar de isso ser proibido.
"Alguns corpos ainda podem estar presos nas carruagens caídas nas ravinas", acrescentou.
Citadas pelos 'media' congoleses, a governadora da província de Lualaba, Fifi Masuka, e a administradora do território de Lubudi, Clémentine Lutanga, confirmaram a existência de 60 mortos e de cerca de 90 feridos, alguns já transportados para hospitais locais.
O comboio tinha partido da cidade de Mwene-Ditu, na província de Lomani, e dirigia-se a Lubumbashi, uma das cidades mais populosas da RDCongo e capital da província de Alto Katanga.
O sul da RDCongo, que faz fronteira com Angola, é a principal zona mineira do país, com mais de metade das reservas mundiais de cobalto.
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