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16 mil voluntários do Médio Oriente juntam-se às tropas russas na Ucrânia

O presidente russo também deu 'luz verde' para que os mísseis capturados pelas tropas russas na Ucrânia sejam entregues às forças da região separatista do Donbass.

16 mil voluntários do Médio Oriente juntam-se às tropas russas na Ucrânia
Notícias ao Minuto

11:31 - 11/03/22 por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo Guerra na Ucrânia

Pelo menos 16 mil voluntários, oriundos do Médio Oriente, vão juntar-se às tropas russas que se encontram na região separatista do Donbass, no leste da Ucrânia. A informação surge após o presidente russo, Vladimir Putin, ordenar esta sexta-feira ao exército para que seja facilitado o envio de “voluntários” para a Ucrânia

Numa reunião do Conselho de Segurança da Rússia, o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, revelou que existiam cerca de 16 mil voluntários prontos para apoiar a Rússia. “Se vocês virem que as pessoas querem ir voluntariamente, que não seja por dinheiro, e queiram ajudar aqueles que vivem em Donbass (leste da Ucrânia) devem saber quem são e ajudá-los a juntarem-se na zona de combate”, respondeu Putin, citado pela agência de notícias Reuters.

Na mesma reunião, o ministro da Defesa pediu que os mísseis capturados na Ucrânia pelas tropas russas fossem entregues às forças do Donbass.

“Quanto à entrega de armas, especialmente as de fabrico ocidental que caíram nas mãos do exército russo, é claro que apoio a possibilidade de as entregar às unidades militares das repúblicas populares de Lugansk e Donetsk”, acedeu. “Por favor, façam isso.”

A Rússia tem fornecido apoio militar considerável ao regime sírio desde o outono de 2015, apoiando as suas forças tanto contra as da oposição quanto contra as dos 'jihadistas', o que permitiu manter o poder de Bashar al-Assad, que agora controla a maior parte da Síria.

Para o Kremlin, o envio de combatentes estrangeiros para a Ucrânia justifica-se porque, de acordo com o porta-voz, o Ocidente também facilita a ida de "mercenários" para a Ucrânia para apoiar as forças locais desde que a Rússia lançou uma vasta ofensiva militar, em 24 de fevereiro.

"Se o mundo ocidental está tão entusiasmado com a chegada de vários e variados mercenários, então, do nosso lado, também temos voluntários que querem participar", avisou Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, explicitando que não se trata de enviar combatentes voluntários russos.

Nas últimas semanas, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 500 pessoas morreram e 900 ficaram feridas. Contudo, as autoridades ucranianas afirmam que mais de dois mil civis foram vítimas da ofensiva russa. Mais de 2,5 milhões de pessoas já abandonaram a Ucrânia, metade das quais são crianças.

Leia Também: Rússia recruta combatentes sírios para "reforçar forças" de combate

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