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Países bálticos aplaudem aumento da presença militar da NATO e EUA

Os primeiros-ministros da Estónia, Letónia e Lituânia congratularam-se hoje com o aumento da presença militar dos Estados Unidos e da NATO no leste europeu, em reação ao aumento das tropas russas na fronteira com a Ucrânia.

Países bálticos aplaudem aumento da presença militar da NATO e EUA
Notícias ao Minuto

21:51 - 04/02/22 por Lusa

Mundo Ucrânia

"Falamos há anos sobre a vulnerabilidade do flanco leste da NATO. Agora estão a prestar atenção ao que dizemos", referiu a primeira-ministra da Estónia, Kaja Kallas, à margem de uma reunião em Riga com os homólogos da Letónia, Krisjanis Karins, e Lituânia, Ingrida Simonyte.

"Elogiamos a decisão dos EUA de enviar mais forças, bem como a decisão britânica de duplicar as suas forças na nossa região", acrescentou.

Já Krisjanis Karins referiu que estão presentes militares dos 26 países da NATO em bases em cada um dos estados bálticos e que estes três países veem "com preocupação" a presença das forças russas perto da Ucrânia.

"Os três devemos continuar a apoiá-la [Ucrânia], inclusive militarmente", apontou.

Os países bálticos estão a enviar para a Ucrânia equipamento militar, incluindo armas antitanque, mísseis antiaéreos Stinger e munições.

A Estónia atrasou-se no envio para Kiev de material de artilharia, produzido na antiga Alemanha Oriental, alegadamente devido a objeções por parte do governo alemão.

Outro tema do encontro foi a procura por estratégias para alcançar a independência energética e superar a dependência do fornecimento de gás russo.

O primeiro-ministro da Letónia destacou que a região pode garantir a independência de emergência utilizando o porto lituano de Klaipeda, que tem um terminal de gás natural liquefeito (GNL) e a instalação subterrânea de armazenamento de gás da Letónia, na cidade de Incukalns, uma das maiores reservas de gás da Europa.

A chefe de governo lituana considerou o terminal de GNL de Klaipeda como "uma pedra angular de proteção contra ações não convencionais, como quebras de contrato".

"Estamos a preparar-nos operacionalmente caso o gás seja usado como uma arma", sustentou Ingrida Simonyte.

O Ocidente acusa a Rússia de pretender invadir de novo a Ucrânia, depois de lhe ter anexado a península da Crimeia, em 2014, mas Moscovo nega qualquer intenção bélica.

As autoridades russas condicionam a resolução da crise a exigências que dizem ser necessárias para garantir a sua segurança e que incluem uma garantia de que a Ucrânia não será um Estado-membro da NATO, assim como que a Aliança retirará as suas tropas na Europa de Leste para posições anteriores a 1997.

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