A Comissão de Disciplina Central, órgão encarregado de combater a corrupção dentro do Partido no poder, anunciou em comunicado divulgado pela imprensa estatal que a expulsão de Xu se deve a "graves violações disciplinares e legais".
Uma investigação da agência apurou que Xu usou a sua posição para beneficiar as empresas de um familiar e de outras pessoas, recebendo em troca grandes somas de dinheiro e presentes.
As práticas ilícitas incluíam a "contratação de projetos e a promoção pessoal", segundo a mesma nota, que acrescentou que o ex-líder aceitava dinheiro e presentes de empresas privadas, visitava clubes privados e participava de banquetes, violando as regras internas do Partido Comunista.
Xu é ainda acusado de fazer "críticas infundadas" às políticas do Partido e de se envolver em "atividades supersticiosas".
Xu foi "desleal ao Partido e moralmente corrupto, perdeu os seus ideais e convicções e traiu a sua missão e aspirações iniciais", apontou a Comissão de Disciplina.
Além disso, o salário e os benefícios do ex-funcionário foram retirados e os lucros obtidos ilegalmente confiscados.
Após ascender ao poder, em 2012, o atual secretário-geral do PCC e Presidente da China, Xi Jinping, iniciou uma campanha anticorrupção na qual mais de um milhão de funcionários foram punidos, incluindo centenas de altos quadros.
A gestão das reservas de grãos é estratégica para o país asiático, que alimenta quase 19% da população mundial com apenas 8,5% das terras aráveis do mundo.
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