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Moscovo aceita reunir com Londres para debater crise em torno da Ucrânia

O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, aceitou reunir-se em Moscovo com o seu homólogo britânico, Ben Wallace, para discutir a crise entre a Rússia e países ocidentais em torno da Ucrânia, disse hoje fonte do governo britânico.

Moscovo aceita reunir com Londres para debater crise em torno da Ucrânia
Notícias ao Minuto

13:35 - 22/01/22 por Lusa

Mundo Ucrânia

"O ministro da Defesa está satisfeito por a Rússia ter aceitado o convite para falar com o seu homólogo", disse fonte do ministério britânico, explicando que "dado que a última reunião bilateral teve lugar em Londres, em 2013, o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, ofereceu-se para receber o homólogo em Moscovo".

Do lado britânico, "o ministro indicou claramente que vai explorar todas as vias para alcançar a estabilidade e uma resolução da crise ucraniana", referiu a mesma fonte, acrescentando que ainda decorrem conversações sobre detalhes práticos para o encontro.

O anúncio desta reunião surge como uma certa distensão entre o Ocidente e Moscovo iniciada na sexta-feira, após várias semanas de escalada verbal, durante conversações, em Genebra, entre os chefes da diplomacia russa e notre-americana, Sergey Lavrov e Antony Blinken.

Os dois concordaram em continuar as conversações "francas" na próxima semana, o que levou o secretário-geral da ONU, António Guterres, a manifestar a esperança de que a ameaça de invasão russa ou incursão militar na Ucrânia "não aconteça".

A Rússia é acusada pelo Ocidente de reunir dezenas de milhares de soldados na fronteira com a Ucrânia para preparar um ataque.

O Kremlin nega qualquer intenção bélica e pede, para haver uma desaceleração da escalada de tensão, que os países ocidentais garantam o não alargamento da NATO a países seus vizinhos, em particular à Ucrânia, e a retirada da Aliança Atlântica da Europa Oriental.

Os ocidentais consideram estas exigências inaceitáveis e ameaçam a Rússia com graves sanções em caso de ataque.

Leia Também: UE "firmemente" ao lado da Ucrânia e pronta para fortalecer parceria

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